Em janeiro, nos �ltimos dias do governo Donald Trump, os Estados Unidos devolveram Cuba a essa lista, da qual havia sido retirada pelo presidente Barack Obama em 2015 como parte de sua pol�tica de reaproxima��o com Havana.
A medida, que apresenta s�rios obst�culos aos investimentos na ilha, � popular entre muitos exilados cubanos na Fl�rida, um estado importante para a pol�tica interna dos Estados Unidos.
Biden, ex-vice-presidente de Obama (2009-2017), surpreendeu muitos observadores ao manter pol�ticas do republicano Trump em vez de voltar aos esfor�os do ex-presidente democrata para acabar com d�cadas de hostilidade contra a ilha comunista.
John Godfrey, coordenador de contraterrorismo do Departamento de Estado, disse apenas que a designa��o permanece "sob revis�o" ao apresentar o relat�rio anual sobre terrorismo nesta quinta-feira.
O relat�rio anual incluiu apenas as outras na��es designadas como patrocinadoras do terrorismo (Ir�, Coreia do Norte e S�ria) em uma se��o sobre eventos em 2020 relevantes para a designa��o.
Em uma carta enviada a Biden nesta quinta-feira, 114 parlamentares democratas observaram que Cuba foi retirada da lista em 2015 ap�s "uma revis�o abrangente" e que o governo Trump n�o forneceu novos dados para justificar sua decis�o.
"Portanto, pedimos que recomende ao Departamento de Estado que fa�a uma nova revis�o e elimine Cuba da lista", indicaram.
Os legisladores reconheceram a preocupa��o com a repress�o aos opositores, mas garantiram que o "isolamento unilateral" n�o beneficia "a prote��o dos direitos humanos em Cuba, incluindo o direito de protesto".
O governo Trump incluiu Cuba entre os patrocinadores do terrorismo, citando em parte a presen�a na ilha de negociadores da guerrilha colombiana do ELN, que viajaram para as negocia��es e se recusaram a retornar para serem processados.
Trump conquistou o apoio dos eleitores hisp�nicos na Fl�rida nas elei��es de 2020, em parte por defender pol�ticas r�gidas contra Cuba e sua aliada, a Venezuela.
WASHINGTON