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Estado de Minas BUENOS AIRES

Cronologia da crise argentina de 2001


16/12/2021 18:50

Confira alguns dos principais epis�dios da crise institucional, social e econ�mica que p�s fim ao governo de Fernando de la R�a em 20 de dezembro de 2001 na Argentina e ao modelo da conversibilidade cambi�ria.

- 1999

Assume a chapa da Alian�a com o presidente Fernando De la R�a, da social-democrata Uni�o C�vica Radical, e o vice de centro-esquerda Carlos �lvarez, do Frepaso. Prometem manter Conversibilidade com paridade cambi�ria de um para um entre o d�lar e o peso, vigente desde 1991.

- 2000

O vice-presidente �lvarez renuncia, contrariado por den�ncias de propinas do governo aos legisladores para votar uma reforma trabalhista. Em dois meses, os bancos perdem dep�sitos no valor de 1,8 bilh�o de d�lares.

- 2001

Acertada a 'blindagem' financeira com o FMI, pela qual a Argentina deveria receber quase 39 bilh�es de d�lares para pagar vencimentos da d�vida. Em troca, exige-se do pa�s forte ajuste fiscal e reforma previdenci�ria.

Acelera-se a fuga de dep�sitos em d�lares dos bancos.

Domingo Cavallo, mentor da Conversibilidade com o ex-presidente peronista Carlos Menem (1989-1999), � nomeado ministro da Economia.

� assinada uma reestrutura��o da d�vida soberana, conhecida como 'Megacanje' de b�nus. Pactuam-se taxas de retorno que chegam a 16%.

Sancionada a Lei de D�ficit Zero com cortes dr�sticos nos gastos p�blicos. Os sal�rios de funcion�rios estatais e as aposentadorias s�o reduzidos em 13%.

- O pa�s em chamas -

A Alian�a perde para o peronismo nas elei��es legislativas de meio de mandato.

Cavallo anuncia o 'corralito', que bloqueia as contas banc�rias. Permite-se sacar apenas 250 pesos semanais (o equivalente ent�o a 250 d�lares). Ocorrem protestos em frente aos bancos.

As vendas nas lojas despencam entre 50% e 70%. Formam-se clubes de trocas com mais de 1,5 milh�o de pessoas.

O FMI considera que o programa do governo "n�o � sustent�vel, nem vi�vel" e se nega a liberar um desembolso de 1,26 bilh�o de d�lares. O risco pa�s beira os 4.000 pontos.

O governo emite b�nus conhecidos como 'cuasimonedas' (quase moedas) para pagar sal�rios.

Cavallo viaja a Washington. Diz que ficar� at� que o FMI libere os fundos.

A tens�o marca as filas nos bancos, que abrem em um s�bado pela �nica vez na hist�ria.

Cavallo acorda cortar 4 bilh�es de d�lares do or�amento para receber a ajuda do FMI.

Panela�os em Buenos Aires.

Greve � convocada pelas centrais oper�rias.

Come�am os saques de alimentos em supermercados.

Crian�as e fam�lias inteiras participam dos saques. A repress�o policial deixa mortos e feridos. De la R�a declara estado de s�tio. A rea��o � de panela�os e marchas at� a sede do governo.

Na madrugada, Cavallo e o gabinete renunciam. Desde a manh�, bombas de g�s lacrimog�neo e tiros s�o disparados contra os manifestantes. Duros confrontos se seguem. Cinco pessoas s�o assassinadas no centro de Buenos Aires. Os mortos chegam a 40. De la R�a renuncia e deixa a Casa Rosada em um helic�ptero.

O Congresso elege como presidente provis�rio o titular do Senado, o peronista Ram�n Puerta. Adolfo Rodr�guez Sa� assume como presidente eleito pelo Congresso.

Rodr�guez Sa� � empossado e declara o default de 100 bilh�es de d�lares da d�vida, o maior da hist�ria mundial.

Rodr�guez Sa� renuncia por falta de apoio pol�tico. O presidente provis�rio, o deputado Eduardo Cama�o, convoca em car�ter de urg�ncia a Assembleia Legislativa.

- 2002

A Assembleia elege presidente o senador Eduardo Duhalde, que tinha perdido as elei��es para De la R�a em 1999, para concluir o mandato at� 2003. "Quem depositou d�lares, receber� d�lares", promete ao assumir.

Duhalde revoga a lei de Conversibilidade. O peso se desvaloriza 30%. A promessa de Duhalde nunca foi cumprida.


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