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Estado de Minas NOVA YORK

Ghislaine Maxwell afirma que acusa��es de crimes sexuais 'n�o foram comprovadas'


17/12/2021 21:43

Ghislaine Maxwell disse nesta sexta-feira (17) que os promotores n�o conseguiram provar sua culpa por crimes sexuais, ao terminar sua defesa em um julgamento onde foram feitas alega��es chocantes de que ela preparava menores para serem abusadas por Jeffrey Epstein.

Em tom desafiador e falando pela primeira vez desde que seu julgamento foi aberto no final de novembro, a socialite brit�nica de 59 anos dirigiu-se ao tribunal de Nova York apenas para dizer que n�o testemunharia.

"Merit�ssima, o governo n�o provou seu caso al�m de qualquer d�vida razo�vel, ent�o n�o h� necessidade de eu testemunhar", declarou Maxwell � ju�za Alison Nathan.

A promotora Maurene Comey disse que as partes chegaram a um consenso para encerrar o caso na sexta-feira.

Se for condenada pelo j�ri, Maxwell pode ser sentenciada � pris�o perp�tua por seis acusa��es de seduzir e transportar menores para fazer sexo com Epstein, seu companheiro de longa data.

A acusa��o foi encerrada na sexta-feira da semana passada, depois de levar apenas 10 dias para interrogar suas testemunhas.

Tentaram retratar Maxwell como c�mplice de Epstein no recrutamento das meninas que foram exploradas sexualmente pelo empres�rio americano, que se suicidou na pris�o h� dois anos enquanto aguardava seu pr�prio julgamento.

Duas mulheres disseram que tinham apenas 14 anos quando Maxwell supostamente come�ou a prepar�-las e fazer os arranjos para que Epstein recebesse massagens que terminaram em atividade sexual.

Uma delas, identificada como "Jane", detalhou como Maxwell a recrutou para um acampamento de ver�o e a fez se sentir "especial". Ela lembrou que os encontros sexuais com Epstein se tornaram rotina e que Maxwell estava presente em alguns.

Outra, chamada "Carolyn", disse que geralmente recebia 300 d�lares ap�s encontros sexuais com Epstein, muitas vezes das m�os da pr�pria Maxwell.

Os supostos crimes teriam ocorrido entre 1994 e 2004.

- 'Falsas mem�rias' -

A defesa de Maxwell, que come�ou seu caso na quinta-feira, questionou a capacidade das mulheres de se lembrar de eventos de um quarto de s�culo atr�s. Tamb�m mencionaram o suposto uso de drogas por duas delas.

No entanto, ap�s indicar que pretendia chamar 35 testemunhas, a defesa convocou apenas nove para depor no primeiro dia e meio. Outras desistiram, atrasaram-se ou n�o estavam dispon�veis.

Uma juiza cada vez mais exasperada pediu-lhes na manh� de sexta-feira que apresentassem as testemunhas prometidas ou encerrassem seu caso.

Entre as testemunhas de defesa estava a psic�loga Elizabeth Loftus, especialista em "falsas mem�rias", cujo depoimento teve como objetivo questionar as mem�rias das quatro supostas v�timas.

Outra testemunha que se apresentou na sexta-feira foi Eva Andersson-Dubin, uma ex-ministra sueca, que namorou Epstein entre 1983 e 1991 e permaneceu amiga dele por anos.

A ex-modelo e esposa do financista Glenn Dubin levou registros de voos mostrando que ela, seu marido e seus tr�s filhos voavam regularmente em jatos particulares de Epstein e frequentemente passavam f�rias em sua casa em Palm Beach, entre 1994 e 2004.

Ela disse nunca ter visto nenhum comportamento impr�prio entre Epstein e garotas adolescentes. No entanto, tamb�m admitiu durante o exame cruzado que tem problemas de mem�ria devido a um poss�vel "problema m�dico".

"� muito dif�cil para mim lembrar de algo muito distante e �s vezes nem consigo me lembrar das coisas do m�s passado. Minha fam�lia percebe. Eu percebo. Tem sido um problema", admitiu a mulher de 60 anos, � promotora Allison Moe.

A defesa tamb�m interrogou brevemente dois agentes do FBI na sexta-feira antes de chamar Michelle Healy, a ex-recepcionista de Epstein.

O caso deveria ser conclu�do no final da sexta-feira, depois que a defesa retirou os pedidos para apresentar uma testemunha identificada como "Kelly" e colocou um dono de um pub londrino para depor.

No dia anterior, a juiza Nathan rejeitou um pedido para que tr�s testemunhas prestassem depoimentos anonimamente. Tamb�m rejeitou as tentativas da defesa de chamar dois advogados para depor como acusadores de Epstein.

A promotora Maurene Comey acusou a defesa de usar t�ticas dilat�rias.

"A defesa teve uma quantidade extraordin�ria de tempo para preparar seu caso", apontou.


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