O primeiro-ministro, Mark Rutte, anunciou no s�bado que todas as lojas, restaurantes, bares, cinemas, museus e teatros n�o essenciais deveriam fechar at� 14 de janeiro. J� as escolas poder�o reabrir no dia 9 de janeiro.
Ao mesmo tempo, o n�mero de h�spedes que os cidad�os podem receber em casa foi reduzido para dois. Ser� aberta uma exce��o no Natal, na v�spera e no dia 26 de dezembro, e no per�odo de Ano Novo, quando ser�o permitidas quatro pessoas.
O an�ncio de um novo confinamento pegou alguns moradores de surpresa. As medidas est�o cada vez mais impopulares e, em novembro, eclodiram dist�rbios em cidades como Rotterd� e Haia.
"Esperava que anunciassem um novo confinamento mais estrito se o n�mero de casos aumentasse por causa da variante �micron", disse Wil Lock, de 68 anos, � AFP.
"Mas n�o agora", acrescentou, embora "entenda" que o pessoal de sa�de est� exausto.
No s�bado, longas filas se formaram em frente �s lojas para as �ltimas compras antes do fechamento.
As medidas sanit�rias em vigor desde novembro conseguiram reduzir o aumento das infec��es e o pa�s, onde mais de 86% dos adultos est�o totalmente vacinados, chegou a registrar uma ligeira queda nas interna��es hospitalares.
Mas a campanha de vacina��o da terceira dose demorou a decolar.
Soma-se a isso as muitas inc�gnitas que cercam a variante �micron, altamente contagiosa, e que, de acordo com o chefe da equipe de controle da epidemia, Jaap van Dissel, ultrapassar� a variante delta e se tornar� dominante no final do ano.
HAIA