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Estado de Minas YANGON

Enviada especial da ONU para Mianmar preocupada com aumento da viol�ncia


27/12/2021 09:42

A nova enviada especial da ONU para Mianmar, Noeleen Heyzer, afirmou que est� "profundamente preocupada" com o aumento da viol�ncia no pa�s e pediu um cessar-fogo de Ano Novo.

Em um comunicado divulgado por seu gabinete, a diplomata de Singapura destaca que "est� profundamente preocupada com o aumento cont�nuo da viol�ncia no estado de Kayin e em outras regi�es de Mianmar.

Esta � sua primeira declara��o desde a nomea��o para o cargo, em outubro.

As manifesta��es em todo o pa�s contra o golpe de Estado militar de fevereiro foram reprimidas com viol�ncia, com um balan�o de mais de 1.300 mortes e 11.000 detidos, segundo uma ONG local.

Os esfor�os diplom�ticos da ONU e da Associa��o de Na��es do Sudeste Asi�tico (ASEAN) para resolver a crise registraram poucos progressos at� o momento: a junta militar ignora os apelos da comunidade internacional.

Em outubro, o secret�rio-geral das Na��es Unidas, Antonio Guterres, nomeou a soci�loga e diplomata Noeleen Heyzer como enviada especial para Mianmar, em substitui��o a diplom�tica su��a Christine Schraner Burgener.

Um funcion�rio da ONU afirmou no domingo que est� "horrorizado" com as informa��es de que pelo menos 35 civis foram assassinados e tiveram os corpos queimados na regi�o leste do pa�s. E pediu a abertura de uma investiga��o.

Dois funcion�rios da ONG brit�nica Save the Children continuam desaparecidos depois que seu ve�culo foi atacado durante um incidente no leste do estado de Kayah, na v�spera de Natal.

Os dois funcion�rios retornavam para casa ap�s uma miss�o humanit�ria na regi�o, informou a Save the Children, que suspendeu suas atividades em v�rios pontos de Mianmar.

- Decis�o contra Suu Kyi adiada -

Tamb�m nesta segunda-feira, um tribunal da junta militar de Mianmar adiou o an�ncio da senten�a no julgamento contra a l�der civil deposta Aung San Suu Kyi pela acusa��o de importa��o e posse ilegal de walkie-talkies, informou uma fonte pr�xima ao caso.

Suu Kyi, de 76 anos, deveria ser informada nesta segunda-feira sobre o veredicto de um processo que a acusa pela suposta importa��o ilegal de walkie-talkies, o mais recente de uma s�rie de julgamentos que podem provocar sua pris�o pelo resto da vida.

Mas o juiz adiou a senten�a para 10 de janeiro, informou � AFP uma fonte a par do caso, sem revelar detalhes.

A vencedora do Nobel da Paz de 1991 est� detida desde o golpe de Estado de 1� de fevereiro.

H� algumas semanas, Suu Kyi foi condenada a quatro anos de pris�o pelas acusa��es de incitar a popula��o contra os militares e violar as restri��es impostas contra a covid-19, uma senten�a criticada pela comunidade internacional.

O comandante da junta militar, Min Aung Hlaing, comutou a pena para dois anos e anunciou que Suu Kyi vai cumprir a senten�a em pris�o domiciliar na capital do pa�s, Naypyidaw.

Suu Kyi pode ser condenada a tr�s anos de pris�o se for considerada culpada no caso dos walkie-talkies.

O caso tem origem nas primeiras horas do golpe, quando soldados e policiais invadiram sua casa e supostamente encontraram o equipamento contrabandeado.

Suu Kyi tamb�m enfrenta v�rias acusa��es de corrup��o e cada uma delas pode ser punida com at� 15 anos de pris�o. A l�der civil tamb�m foi acusada de violar a lei de sigilos oficiais.

A imprensa n�o tem acesso �s audi�ncias judiciais em Naypyidaw e os advogados de Suu Kyi est�o proibidos de falar com a imprensa.


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