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Estado de Minas PEQUIM

OMS alerta sobre aumento de hospitaliza��es por �micron e risco 'muito elevado' de propaga��o


28/12/2021 23:31 - atualizado 28/12/2021 23:37

A Organiza��o Mundial da Sa�de (OMS) alertou nesta quarta-feira (28) que o risco de propaga��o da variante �micron permanece "muito elevado" e que o n�mero de hospitaliza��es poderia aumentar, apesar dos primeiros estudos sugerirem que a cepa provoca sintomas mais leves da doen�a.

China e Europa impuseram novas restri��es e uma nova onda de casos confirmados tem marcado o fim de ano na Am�rica Latina e no Caribe, que acumula mais de 47 milh�es de contamina��es confirmadas e cerca de 1,6 milh�o de mortes, segundo contagem da AFP baseada em dados oficiais.

O aumento de casos de covid coincide com registros da contagiosa variante �micron no Panam�, Col�mbia, Chile, Argentina, Brasil, Paraguai, Venezuela, M�xico, Cuba e Equador.

"O risco geral relacionado com a nova variante de preocupa��o �micron permanece muito elevado", alertou a OMS em seu relat�rio epidemiol�gico semanal.

"Evid�ncias consistentes mostram que a variante �micron tem uma vantagem de crescimento sobre a variante delta com um per�odo de dois a tr�s dias para duplicar-se e aumentos r�pidos de casos s�o vistos em v�rios pa�ses", declarou a OMS em seu relat�rio epidemiol�gico semanal.

Na segunda-feira, a especialista Catherine Smallwood, um das principais respons�veis da OMS na Europa, declarou � AFP que a r�pida propaga��o da �micron, como vem acontecendo em v�rios pa�ses, "provocar� um grande n�mero de hospitaliza��es, principalmente entre os n�o vacinados".

A especialista em resposta de emerg�ncia pediu que os dados preliminares sobre um menor risco de hospitaliza��o foram recebidas "com cautela", j� que os casos observados referem-se principalmente "nas popula��es jovens e saud�veis em pa�ses com altas taxas de vacina��o".

Os primeiros estudos na �frica do Sul, Esc�cia e Inglaterra indicam que a �micron parece causar menos hospitaliza��es que a variante precedente.

Os dados, por�m, ainda s�o incompletos e alguns especialistas destacam que uma maior contamina��o pode cancelar a vantagem de uma variante menos perigosa.

Diante das incertezas e do recrudescimento de casos no mundo, v�rios pa�ses tentam encontrar o equil�brio entre minimizar os danos econ�micos por novas restri��es e controlar a propaga��o do v�rus.

A Administra��o de Medicamentos e Alimentos dos Estados Unidos (FDA) alertou que testes caseiros r�pidos para covid-19 t�m mais probabilidade de apresentar falsos negativos com a variante �micron em rela��o a cepas anteriores.

- China amplia confinamentos -

A China ordenou que centenas de milhares de moradores da cidade de Yan'an (norte) devem permanecer em casa, depois que mais de 200 casos foram registrados em todo o pa�s, um recorde desde mar�o de 2020.

Os moradores de Yan'an se unem aos 13 milh�es de habitantes da cidade pr�xima de Xi'an, que est�o em confinamento h� seis dias.

As restri��es impostas em Xi'an (os residentes est�o proibidos de dirigir seus carros e apenas uma pessoa de cada casa pode sair a cada tr�s dias para comprar alimentos) provocaram muitas liga��es para os servi�os sociais com pedidos de comida e outros produtos b�sicos.

- Novas restri��es na Europa -

Na Europa, diversos governos tentam acelerar a aplica��o de doses de refor�o da vacina e de novas medidas restritivas.

Nesta ter�a-feira, Fran�a, Gr�cia, Portugal e o Reino Unido registraram novos recordes de contamina��es em 24 horas, respectivamente mais de 180.000, 21.000, 17.000 e 129.000. A variante �micron tamb�m se tornou dominante na Su��a e na Holanda.

A Finl�ndia anunciou que, a partir desta ter�a-feira, os viajantes estrangeiros n�o vacinados n�o poder�o entrar no pa�s, nem apresentando um teste negativo.

Na Su�cia e Dinamarca, as autoridades exigem que os viajantes n�o residentes apresentem testes negativos, al�m de estarem vacinados, assim como na �ustria.

Na Fran�a, o governo anunciou que o "passe sanit�rio" s� estar� dispon�vel para pessoas totalmente vacinadas e a simples apresenta��o de um teste negativo n�o ser� mais aceito. O documento permite entrada em restaurantes, cinemas e outros locais.

A Alemanha implementar� novas restri��es nesta ter�a-feira, incluindo a limita��o das reuni�es a 10 pessoas entre vacinados e a apenas duas entre n�o vacinados, o fechamento de casas noturnas e eventos esportivos sem a presen�a de torcedores.

Mas nem todos aceitaram as novas medidas: na B�lgica, cerca de 5.000 pessoas protestaram no domingo na capital contra a decis�o do governo de fechar salas de espet�culos, teatros e cinemas, segundo a pol�cia.

Al�m das restri��es a pandemia volta a prejudicar setores j� abalados, como o de viagens.

Quase 11.500 voos foram cancelados no mundo desde sexta-feira e dezenas de milhares sofreram atrasos em um dos per�odos mais movimentados do ano. Muitas companhias a�reas afirmaram que v�rios funcion�rios testaram positivos para covid-19.

Nesta ter�a-feira, o presidente Joe Biden anunciou que em 31 de dezembro os Estados Unidos ir�o levantar as restri��es de viagens impostas a oito pa�ses africanos (�frica do Sul, Botswana, Zimbabwe, Nam�bia, Lesoto, Eswatini, Mo�ambique e Malawi).

"A �micron � uma fonte de preocupa��o, mas n�o deveria ser uma fonte de p�nico", declarou Biden.

A pandemia de covid-19 provocou mais de 5,4 milh�es de mortes no mundo desde dezembro de 2019, segundo um balan�o da AFP com base em fontes oficiais, mas a Organiza��o Mundial da Sa�de (OMS) acredita que o n�mero real pode ser entre duas e tr�s vezes superior.

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