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Estado de Minas COPENHAGA

OMS prev� aumento de interna��es pela �micron; China e UE imp�em novas restri��es


28/12/2021 16:34 - atualizado 28/12/2021 16:38

A r�pida propaga��o da �micron causar� "um grande n�mero de hospitaliza��es" de pessoas com covid-19, embora seja uma variante um pouco menos perigosa do que sua antecessora - advertiu o bra�o europeu da Organiza��o Mundial da Sa�de (OMS) nesta ter�a-feira (28).

"Um r�pido aumento da �micron, como o que observamos em v�rios pa�ses - embora combinado com uma doen�a ligeiramente menos grave -, provocar� um grande n�mero de hospitaliza��es, especialmente entre os n�o vacinados", afirmou Catherine Smallwood, uma das autoridades da OMS Europa.

A especialista em resposta a emerg�ncias pediu que os dados preliminares sejam considerados "com cautela", j� que, hoje, os casos observados se referem, principalmente, a "popula��es jovens e saud�veis em pa�ses com altas taxas de vacina��o".

Os primeiros estudos na �frica do Sul, na Esc�cia e na Inglaterra mostram que a �micron parece causar menos interna��es do que a variante delta.

Mas os dados ainda est�o muito incompletos e alguns especialistas destacam que um maior cont�gio pode anular a vantagem de uma variante menos perigosa.

Os especialistas tamb�m n�o sabem se essa gravidade aparentemente menor adv�m das caracter�sticas intr�nsecas da variante, ou se est� relacionada ao fato de afetar popula��es j� parcialmente imunizadas (pela vacina, ou por infec��o pr�via).

Diante das incertezas sobre a nova variante detectada pela primeira vez no final de novembro na �frica do Sul, os pa�ses tentam encontrar um equil�brio para minimizar os danos econ�micos e controlar o aumento dos casos.

- China amplia confinamentos -

A China determinou nesta ter�a-feira (28) o confinamento de centenas de milhares de cidad�os para conter um foco de coronav�rus, �nfimo na compara��o com os n�meros recordes de cont�gios registrados em pa�ses europeus e algumas regi�es dos Estados Unidos.

Mesmo com um n�mero de casos muito inferior ao das pot�ncias ocidentais, a China ordenou que centenas de milhares de moradores da cidade de Yan'an (norte) devem permanecer em casa, depois que mais de 200 casos foram registrados em todo o pa�s, um recorde desde mar�o de 2020.

Desde a conten��o da primeira onda de coronav�rus, que foi detectado no fim de 2019 em Wuhan, a China aplica uma estrat�gia de erradica��o do v�rus, que inclui o fechamento das fronteiras e restri��es severas para cortar a propaga��o diante de qualquer foco.

Os moradores de Yan'an se unem aos 13 milh�es de habitantes da cidade pr�xima de Xi'an, que est�o em confinamento h� seis dias.

- Novas restri��es na Europa -

Na Europa, v�rios governos tentam acelerar a vacina��o das doses de refor�o e aplicam novas medidas restritivas.

Fran�a, Gr�cia, Portugal e Reino Unido registaram nesta ter�a novos recordes de infec��es em 24 horas, respectivamente mais de 180.000, 21.000, 17.000 e 129.000. Al�m disso, a variante �micron agora � dominante na Su��a e na Holanda.

A Finl�ndia anunciou que a partir desta ter�a-feira, os viajantes estrangeiros n�o vacinados contra a covid-19 n�o poder�o entrar no territ�rio, mesmo que tenham um teste negativo.

Na Su�cia e Dinamarca, pa�ses vizinhos, as autoridades exigem que os viajantes n�o residentes apresentem um teste negativo, al�m de estarem vacinados. A �ustria tem a mesma exig�ncia.

Na Fran�a, o governo anunciou na segunda-feira que o "passaporte sanit�rio" s� estar� dispon�vel para as pessoas totalmente vacinadas e n�o ser� mais v�lido com um teste negativo recente. O documento permite acessar lugares como restaurantes e cinemas.

A Alemanha implementar� novas restri��es nesta ter�a-feira, incluindo a limita��o das reuni�es a 10 pessoas entre vacinados e a apenas duas entre n�o vacinados, o fechamento de casas noturnas e eventos esportivos sem a presen�a de torcedores.

Mas nem todos aceitam as medidas. Na B�lgica, cerca de 5.000 pessoas protestaram na capital no domingo contra a decis�o do governo de fechar salas de espet�culos, teatros e cinemas, segundo a pol�cia.

No entanto, a justi�a do pa�s suspendeu a medida nesta ter�a - exceto pelos cinemas -, sob o argumento de que as autoridades n�o demonstraram por qu� esses locais s�o especialmente prop�cios ao cont�gio.

Al�m das restri��es, a pandemia atingiu economicamente alguns setores, como o das viagens.

Cerca de 11.500 voos foram suspensos no mundo desde sexta-feira e dezenas de milhares sofreram atrasos em um dos per�odos mais fren�ticos do ano. Muitas companhias a�reas apontaram escassez de pessoal devido � onda de casos positivos pela �micron.

Nesta ter�a-feira, o presidente americano Joe Biden anunciou que em 31 de dezembro vai suspender as restri��es de viagens impostas a oito pa�ses africanos (�frica do Sul, Botswana, Zimbabwe, Nam�bia, Lesoto, Eswatini, Mo�ambique e Malawi) devido � variante �micron.

"�micron � uma fonte de preocupa��o, mas n�o deveria ser uma fonte de p�nico", afirmou.

A pandemia de covid-19 deixa mais de 5,4 milh�es de mortos no mundo desde dezembro de 2019, de acordo com a contagem desta ter�a-feira realizada pela AFP com base em fontes oficiais. A OMS considera que este saldo poderia ser entre duas a tr�s vezes maior.


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