"Recebi no Pal�cio do Governo representantes da Procuradoria, aos quais respondi, como testemunha, todas as quest�es sobre as promo��es das For�as Armadas, no �mbito do inqu�rito preliminar realizado pelo Minist�rio P�blico", escreveu Castillo no Twitter.
Mais cedo, a Procuradoria informou que o procurador adjunto supremo, Ramiro Gonz�lez, seria respons�vel por ouvir o depoimento do presidente. A procuradora da Na��o, Zora�da �valos, que deveria receber o depoimento, n�o participou, ap�s ter sido internada numa cl�nica por problemas de sa�de.
O advogado de Castillo, Eduardo Pachas, informou que o presidente peruano respondeu a todas as perguntas da Procuradoria e que o encontro durou tr�s horas.
"N�o houve qualquer nomea��o irregular, foi respeitado o que foi sugerido pelo Minist�rio da Defesa. O presidente deu todas as informa��es � Procuradoria", declarou Pachas.
Castillo n�o aparece como investigado no caso que ainda se encontra em fase preliminar.
A entidade abriu o processo em 11 de novembro contra os ent�o ministros da Defesa, Walter Ayala, e o secret�rio da Presid�ncia, Bruno Pacheco, alegando suposta press�o sobre chefes do Ex�rcito e da Aeron�utica para favorecer alguns oficiais no processo anual de promo��es.
Ambos os funcion�rios pediram demiss�o e est�o sendo investigados para apurar se incorreram "na suposta pr�tica dos crimes de abuso de autoridade e de patroc�nio ilegal, previstos e sancionados no C�digo Penal", segundo um documento do Minist�rio P�blico.
O caso ficou conhecido quando Castillo surpreendentemente destituiu o chefe do Ex�rcito, general Jos� Vizcarra, e o chefe da For�a A�rea, general Jorge Chaparro, no in�cio de novembro.
Os dois generais afirmaram que suas sa�das ocorreram devido a atritos com Ayala e Pacheco, que lhe pediram que promovessem irregularmente funcion�rios ligados ao governo.
Os chefes militares foram nomeados por Castillo em agosto. As promo��es supostamente promovidas por funcion�rios do governo n�o se concretizaram.
Castillo, no poder desde 28 de julho, derrotou por pouco Keiko Fujimori nas urnas. Seu mandato termina em 2026.
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