Tamb�m declarou "admiss�vel" a a��o em grupo apresentada pela Associa��o de V�timas do D�pakine contra o laborat�rio, facilitando o caminho para um primeiro julgamento dessas caracter�sticas no �mbito sanit�rio na Fran�a.
Sanofi anunciou sua inten��o de recorrer da senten�a.
Este processo come�ou em maio de 2017 por iniciativa da Associa��o de Ajuda a Pais de Crian�as com S�ndrome Anticonvulsivante (Apesac).
Essa associa��o argumenta que o Sanofi demorou muito tempo para informar �s pacientes tratadas com este medicamento sobre os riscos de malforma��o ou atrasos no desenvolvimento de seus filhos em caso de terem ingerido o medicamento durante a gravidez.
Em seu veredicto, o tribunal estabeleceu de 1984 a 2006 o per�odo durante o qual n�o considerou suficiente o risco de malforma��o cong�nita. Quanto aos transtornos no desenvolvimento neurol�gico, que foram detectados mais tarde, reduziu o per�odo para 2001-2006.
Apoiando-se na informa��o cient�fica que possu�a na �poca, o tribunal considerou que Sanofi "produziu e comercializou um produto defeituoso, entre 22 de maio de 1998 e janeiro de 2006, em rela��o a malforma��o cong�nita, e entre 2001 e janeiro de 2006, em rela��o a transtornos no neurodesenvolvimento".
Al�m disso, ordenou uma grande divulga��o sobre as possibilidades para as pacientes e seus filhos afetados de participarem nesta a��o coletiva.
As mulheres afetadas e seus filhos nascidos entre 1984 e janeiro de 2006 com malforma��o cong�nita e entre 2001 e janeiro de 2006 que tenham sofrido transtornos de neurodesenvolvimento cognitivos t�m um prazo de cinco anos para se juntarem a este processo.
SANOFI
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PARIS
Laborat�rio Sanofi declarado culpado pela falta de controle sobre medicamentos contra epilepsia
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