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Estado de Minas BUENOS AIRES

Argentina apela � comunidade internacional para assinar acordo com FMI


05/01/2022 20:53

O presidente argentino, Alberto Fern�ndez, fez um apelo � "responsabilidade" da comunidade internacional para superar as diferen�as do seu pa�s com o Fundo Monet�rio Internacional (FMI) e assinar um acordo de facilidades estendidas que alivie suas contas.

Em uma apresenta��o nesta quarta-feira (5) sobre o estado das negocia��es da d�vida da Argentina com o FMI, de 44 bilh�es de d�lares, o presidente admitiu que n�o foi poss�vel superar as diferen�as com o organismo multilateral que bloqueiam at� agora a assinatura de um novo acordo.

"Sou otimista porque acho que vamos alcan�ar uma reestrutura��o conveniente para a Argentina", afirmou Fern�ndez, apelando "� responsabilidade de quem deu este empr�stimo quando n�o era vi�vel", em alus�o aos pa�ses que aprovaram o stand-by de 2018 e agora s�o reticentes em acompanhar as reivindica��es do governo.

Acompanhado de seu ministro da Economia, Mart�n Guzm�n, o presidente insistiu em pedir que o FMI isente a Argentina do pagamento de sobretaxas (devido ao montante elevado do cr�dito), que d� maiores prazos para o repagamento e que se permita a negocia��o multilateral dos direitos especiais de transfer�ncia, com os quais pretende pagar os vencimentos do empr�stimo stand-by.

"Conseguimos que o G20 aprove estas propostas e os proponha ao FMI. Se as sobretaxas forem corrigidas, a d�vida argentina diminui muito. Se for autorizada a negocia��o multilateral dos direitos especiais de transfer�ncia, abre-se uma porta para n�s de um canal de financiamento que n�o temos e pode melhorar nossas condi��es", explicou Fern�ndez aos governadores.

A Argentina deseja alcan�ar muito em breve um acordo de facilidades estendidas que lhe permita honrar os vencimentos do cr�dito em vigor com o FMI e que representam 19 bilh�es de d�lares este ano e outros 20 bilh�es de d�lares em 2023.

"Tentamos redefinir este perfil de pagamentos", disse Guzm�n, que por sua vez apontou para uma coincid�ncia com o FMI: a necessidade de fortalecer as reservas internacionais em um ritmo de 3 a 4 bilh�es de d�lares ao ano.

As reservas internacionais brutas da Argentina est�o em 39,5 bilh�es de d�lares, mas os analistas estimam que as l�quidas estejam abaixo dos 4 bilh�es de d�lares, um panorama que impede encarar os pagamentos que devem come�ar em mar�o, com cerca de 2,9 bilh�es de d�lares.

Segundo Guzm�n, a diferen�a principal com o FMI est� na forma de reduzir o d�ficit fiscal. "Resolver os problemas fiscais com base na recupera��o econ�mica � o caminho virtuoso. O que o FMI pede � diferente do que apresentamos aqui", destacou, ao insistir em que n�o se deve cortar os gastos p�blicos.

Neste sentido, Fern�ndez assegurou que "para n�s, a palavra ajuste est� banida da discuss�o, para n�s � preciso crescer. Conseguimos com que o d�ficit prim�rio fosse menor n�o por menos investimento, mas como produto do crescimento".

A economia cresceu cerca de 10% este ano, ap�s cair 9,9% em 2020 devido � pandemia. Mas o pa�s enfrenta uma infla��o de cerca de 50% ao ano, uma das mais altas do mundo, com 40% da popula��o na pobreza.


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