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Estado de Minas BARINAS

Estado natal de Ch�vez repete elei��es ap�s afastar o principal candidato da oposi��o


07/01/2022 17:50 - atualizado 07/01/2022 17:55

Depois de uma derrota iminente interrompida por uma decis�o judicial, o chavismo acionou todas as suas armas para manter o controle de Barinas, o estado onde nasceu Hugo Ch�vez e que se tornou o centro da pol�tica da Venezuela com as elei��es para governador no domingo.

"Neste domingo, n�s arrasamos", afirmou Jorge Arreaza, o candidato do governante Partido Socialista Unido da Venezuela (PSUV), em um palco onde beijou uma r�plica do her�i Sim�n Bol�var e mostrou uma baioneta de um her�i local no s�culo 19, Ezequiel Zamora.

A sua mensagem � multid�o que o aplaudia foi clara: se trata de uma disputa fundamental para o governo de Nicol�s Maduro.

O valor de Barinas vai al�m do simbolismo de ser a terra de Ch�vez. H� seu potencial agr�cola e petrol�fero e sua proximidade da fronteira com a Col�mbia, com �reas onde ativistas denunciam a mobiliza��o de irregularidades armadas. O processo convoca 607.000 de seus 870.000 habitantes.

Al�m disso, 2022 � um ano em que a oposi��o pode tentar um referendo para revogar o mandato de Maduro.

- Mobiliza��o estatal -

Quase 25 mil funcion�rios de seguran�a, 15.000 deles militares, foram destacados nesta sexta-feira em uma opera��o de seguran�a nunca vista antes nesta regi�o agr�cola do oeste da Venezuela. A autoridade eleitoral, em confer�ncia de imprensa num batalh�o militar, confirmou a instala��o das 961 mesas em 543 centros de vota��o.

Em Barinas, cartazes com o rosto de Arreaza aparecem por toda parte. Ministros, governadores chavistas de outros estados e altos funcion�rios desfilaram por Barinas, com tarefas que v�o desde a coleta de lixo at� a entrega de fog�es, geladeiras, televisores e casas populares.

"Eles n�o tiveram, como dizemos, paz com a mis�ria", disse � AFP o candidato da maior alian�a da oposi��o, Sergio Garrido.

"Barinas � agora a capital da Venezuela."

Em 21 de novembro, o PSUV estava prestes a perder o feudo de Ch�vez, governado desde 1998 por um membro da fam�lia do ex-presidente.

A dinastia come�ou com seu pai, Hugo de los Reyes Ch�vez (1998-2008), e continuou com seus irm�os Ad�n (2008-2016) e Argenis (2017-2021), que aspirava � reelei��o, mas renunciou ap�s o Supremo Tribunal de Justi�a ( TSJ) mandar repetir a vota��o antes da vit�ria iminente do opositor Freddy Superlano.

Superlano foi afastado pelo TSJ, que alegou que o candidato era alvo de investiga��es. O opositor concentrou 37,60% dos votos contra 37,21% para Argenis Ch�vez.

Garrido ocupou o lugar de Superlano e Arreaza, ex-vice-presidente e ex-chanceler, assumiu a candidatura chavista.

- Linhagem -

O governador de Barinas n�o levar� o sobrenome Ch�vez pela primeira vez em mais de duas d�cadas, embora Arreaza, 48 anos, tenha uma liga��o com Ch�vez al�m da pol�tica. Ele foi genro do "comandante" e � pai de seu primeiro neto.

Para lidar com as consequ�ncias da crise econ�mica sem culpar o chavismo,Arreaza opta pelo discurso oficial de responsabilizar as san��es dos Estados Unidos.

Na quinta-feira houve um novo apag�o em Barinas, algo comum. O governo de Maduro denunciou uma "sabotagem" para dificultar as elei��es.

Diante do aparato oficial, a oposi��o tenta se mobilizar.

"Com grande participa��o, a oposi��o deveria vencer, mas a absten��o pulveriza suas op��es", diz Luis Vicente Le�n, presidente do instituto de pesquisa Datan�lisis.

Uma longa caravana de ve�culos acompanhou Garrido no encerramento da campanha: "Acabou o chavismo", gritou um homem em um caminh�o agitando uma bandeira venezuelana.


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