(none) || (none)
UAI
Publicidade

Estado de Minas AVDIIVKA

C�es e gatos levantam a moral dos soldados no front da Ucr�nia


12/01/2022 10:54

Na linha de frente da Ucr�nia, c�es e gatos de rua tranquilizam ou alertam para um perigo aos soldados ucranianos que temem um ataque russo, em troca de um pouco de comida e aten��o.

Em sua trincheira cavada perto da cidade de Avdiivka, a dois passos de Donetsk, reduto nas m�os dos separatistas pr�-russos no leste do pa�s, o militar ucraniano Mykyta, de 21 anos, faz carinho em uma cadela.

"Como todos os c�es, tem um bom ouvido. � mais seguro ficar de guarda com ela", explica, destacando que "se o inimigo se aproxima, ela come�a a latir e rosnar".

"N�o � � toa que dizem que o cachorro � o melhor amigo do homem", conclui Mykyta.

As for�as ucranianas enfrentam desde 2014 os separatistas, que hoje controlam todo o territ�rio do leste, em uma guerra que causou mais de 13.000 mortes.

Nos �ltimos meses, a R�ssia, amplamente considerada o patrocinador militar e financeiro dos separatistas, reuniu dezenas de milhares de suas tropas na fronteira ucraniana, fazendo temer uma invas�o, apesar de Moscou negar energicamente.

Fugindo das hostilidades no leste durante os �ltimos oito anos, muitos civis abandonaram seus animais de estima��o, que come�aram a se reproduzir. Nesta �rea devastada, geralmente encontram abrigo entre os militares.

"N�o � culpa dos animais, � culpa da guerra", destaca Volodymyr, um soldado de 49 anos. Ao seu lado, quase quinze gatos convivem em paz com v�rios cachorros.

"Temos que ter piedade deles e aliment�-los", acrescenta, oferecendo restos de sopa a uma dezena de felinos.

- Amuletos da sorte -

Despois de passarem meses juntos no front, alguns militares acabam levando os camaradas peludos para casa.

Sentado no s�t�o de uma casa afetada pelos bombardeios, que agora lhe serve de moradia, Dmytro, um militar de 29 anos, elogia sua gata preta "Chernuka", que se esfrega nele.

Relata que, no in�cio da guerra, adestrou um cachorro que depois partiu com sua unidade para a cidade de Debaltsev�, onde houve violentos combates em 2015, tornando-se "um amuleto da sorte" dos militares.

Segundo Dmytro, o animal os alertava inclusive antes dos primeiros bombardeios. "Entre cinco e dez minutos antes, escondia-se em um ref�gio e sab�amos que o bombardeio era iminente". Os soldados n�o precisavam mais segui-lo. "Corr�amos para os ref�gios e coloc�vamos nossos coletes � prova de balas e capacetes", lembra o jovem.

Enquanto as tens�es com a R�ssia nos �ltimos meses experimentam um novo auge, os militares afirmam que a presen�a dos animais tamb�m tem um efeito relaxante para os homens que arriscam suas vidas todos os dias.


receba nossa newsletter

Comece o dia com as not�cias selecionadas pelo nosso editor

Cadastro realizado com sucesso!

*Para comentar, fa�a seu login ou assine

Publicidade

(none) || (none)