(none) || (none)
UAI
Publicidade

Estado de Minas NOVA YORK

Duas mortes violentas em Nova York reacendem debate sobre inseguran�a


21/01/2022 10:18

As recentes mortes violentas de duas mulheres em Nova York soaram todos os alarmes e reviveram as lembran�as de d�cadas passadas, quando a cidade dos arranha-c�us era um lugar perigoso para se viver.

Michelle Go, uma asi�tica-americana de 40 anos, morreu no �ltimo s�bado ao ser empurrada por um homem esquizofr�nico de 61 anos nos trilhos do metr� quando chegava um trem em alta velocidade na esta��o da Times Square.

Dias antes, em 9 de janeiro, a adolescente porto-riquenha Kristal Bayron-Nieves morreu baleada por um ladr�o que tentava roubar um punhado de d�lares que havia no caixa de um estabelecimento do "Burger King" de East Harlem (NYC).

S�o homic�dios com um alto impacto emocional, que comoveram uma cidade cuja recupera��o das sequelas econ�micas e sociais da pandemia do coronav�rus se alterou com a multiplica��o dos casos atribu�dos � variante �micron e que deixou restaurantes e casas de espet�culo quase desertos.

Segundo dados da Pol�cia, em 2021 foram registrados 488 homic�dios na cidade de quase nove milh�es de habitantes, 4,3% a mais que em 2020, ano em que aumentaram radicalmente (468 por 319 em 2019).

"O n�mero � pequeno, mas preocupante, porque h� um aumento e n�o queremos voltar para onde est�vamos h� 25 anos, quando os �ndices eram quatro vezes mais altos", disse � AFP Jeffrey Butts, professor e pesquisador do centro de Justi�a Criminal John Jay, da Universidade de Nova York.

- 400 milh�es de armas -

O que diferencia os Estados Unidos de outros pa�ses � o "n�mero de pessoas que t�m acesso a uma arma de fogo e isso � o que causa a viol�ncia mortal", afirma Butts.

"Quando as pessoas n�o sabem navegar por meio de suas frustra��es e conflitos com outros e quando tem uma arma em m�os, se tornam fatais", explica.

No in�cio da pandemia, que afetou a cidade com especial virul�ncia na primeira onda, houve um "salto" na compra de armas, lembra Butts. Na quarta-feira, uma beb� de 11 meses foi gravemente ferida por uma bala perdida no Bronx quando estava no carro de sua m�e.

Richard Aborn, presidente da Comiss�o de Preven��o do Crime, uma organiza��o que trabalha para melhorar a seguran�a p�blica, v� "uma combina��o de fatores" no aumento, n�o s� de crimes violentos, mas tamb�m de roubos e estupros.

Al�m da prolifera��o de armas - no pa�s circulam 400 milh�es, mais de uma por habitante- e da pandemia de covid, que afetou especialmente os bairros e as popula��es mais vulner�veis, Arborn considera que os protestos contra a atua��o policial pela morte de George Floyd, sufocado pelo joelho de um policial em maio de 2020, incidiu no aumento da viol�ncia.

A isso soma-se a recente reforma da justi�a penal que pode ter criado a falsa sensa��o de que cometer um crime est� menos penalizado do que antes, quando n�o � assim, explica Aborn � AFP.

Ap�s a morte de Go, as autoridades voltaram sua aten��o para as doen�as mentais, particularmente entre a popula��o de rua que, com as temperaturas frias e o aumento dos cont�gios da �micron nos albergues, escolhem se proteger nas esta��es de metr�.

Adams, que assumiu o cargo em 1� de janeiro, anunciou no dia 7 que refor�ar� a presen�a policial no metr� nova-iorquino, usado todo dia por milh�es de pessoas.


receba nossa newsletter

Comece o dia com as not�cias selecionadas pelo nosso editor

Cadastro realizado com sucesso!

*Para comentar, fa�a seu login ou assine

Publicidade

(none) || (none)