Guterres "lembra a todas as partes que os ataques contra civis e infraestrutura civil est�o proibidos pelo direito internacional humanit�rio", assinalou a ONU em uma declara��o.
O tom forte e incomum do titular da ONU sobre a Ar�bia Saudita e os Emirados �rabes Unidos contrasta com sua declara��o de ter�a-feira, quando havia se limitado a "deplorar" os ataques a�reos mort�feros anteriores da coaliz�o, desatados em repres�lia aos ataques dos rebeldes houthis contra os Emirados, que deixaram tr�s mortos e seis feridos entre os civis.
Em uma coletiva de imprensa anterior ao comunicado, Guterres considerou que os houthis, apoiados pelo Ir�, tinham cometido "um grave erro" ao se recusarem a receber seu emiss�rio para o I�men, o diplomata sueco Hans Grundberg.
Algumas horas antes, na noite de quinta-feira, a coaliz�o �rabe, que interv�m desde 2015 no pa�s devastado pela guerra, reivindicou um bombardeio na cidade de Hodeida (oeste), que, segundo uma ONG, causou a morte de tr�s crian�as.
A Ar�bia Saudita lidera a coaliz�o militar de pa�ses mu�ulmanos, entre os quais est�o os Emirados �rabes Unidos, que apoia as for�as governamentais iemenitas contra os rebeldes houthis.
No meio da noite, um ataque a�reo atingiu uma pris�o em Saada, basti�o dos houthis no norte do I�men.
Ao menos 70 pessoas morreram e 138 ficaram feridas, segundo a ONG M�dicos Sem Fronteiras (MSF), que denunciou o "horr�vel" ataque.
Um porta-voz da MSF disse que "as buscas entre os escombros da pris�o ainda est�o sendo feitas".
N�o estava claro, de imediato, quem e quantos eram os prisioneiros de Saada. No entanto, oito ONGs, entre elas A��o contra a Fome, Oxfam e Save the Children, informaram em um comunicado conjunto que entre os mortos havia migrantes e denunciaram a "flagrante indiferen�a" com a vida dos civis.
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