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Estado de Minas BERLIM

Cat�licos alem�es gays saem do arm�rio e protestam contra discrimina��o


24/01/2022 13:50

Um grupo de cerca de 100 cat�licos alem�es homossexuais, alguns padres, ou que trabalham para as par�quias, denunciou nesta segunda-feira (24) a pol�tica "discriminat�ria" da igreja e "saiu do arm�rio" para "n�o se esconder mais".

S�o 125 padres, professores de teologia contratados pela igreja ou cat�licos praticantes que nesta segunda-feira revelaram sua homossexualidade no site "#OutInChurch".

Nem "orienta��o sexual ou identidade de g�nero" nem "participa��o em relacionamento ou casamento n�o heterossexual" devem ser "obst�culo ao emprego ou motivo de demiss�o", afirmam os fi�is em um manifesto publicado na web.

Todos exigem "uma mudan�a no c�digo trabalhista discriminat�rio da Igreja Cat�lica" e a elimina��o da "reda��o degradante e excludente" dos regulamentos.

Seu objetivo � acabar com um "sistema de encobrimento, padr�es duplos e desonestidade" que eles dizem que cerca a quest�o LGBT+ na Igreja.

"Ningu�m deve ser desfavorecido por causa de sua identidade sexual", reagiu o ministro da Justi�a, Marco Buschmann, destacando que a Igreja � "um dos empregadores mais importantes da Alemanha".

As igrejas protestante e cat�lica empregam cerca de 1,3 milh�o de pessoas, o que as transforma nos dois segundos maiores empregadores atr�s da fun��o p�blica, segundo o site federal Arbeitsrechte.de.

"N�o quero mais me esconder", diz Uwe Grau, um padre gay da diocese de Rothenburg-Stuttgart (sul).

"Sou gay e ningu�m sabe ainda. Gostaria que algo mudasse nos relacionamentos dentro da igreja", diz Frank Kribber, 45 anos, capel�o de uma pris�o em Lingen (noroeste) e ordenado sacerdote em 2004.

O padre Stephan Schwab, 50 anos, tamb�m revelou sua identidade sexual no site, "porque acredito e acredito firmemente que fa�o um bom trabalho mesmo sendo um padre gay".

H� um ano, ele n�o hesitou em celebrar uma missa para homossexuais em sua igreja em W�rzburg.

Monika Schmelter, ex-diretora de um centro da Caritas, e Marie Kortenbusch, professora de teologia empregada pela Igreja, esconderam seu relacionamento por 40 anos por medo de perder o emprego antes de se assumirem nesta segunda-feira, dois anos ap�s o casamento secreto.

"Acho maravilhoso que agora eu possa falar em nome de pessoas que ainda vivem com medo", disse Kortenbusch ao Bild.

Os participantes receberam segunda-feira o apoio do arcebispo de Hamburgo, Stefan Hesse.

"Uma igreja na qual se deve esconder sua orienta��o sexual n�o pode, na minha opini�o, estar no esp�rito de Jesus", disse o arcebispo, defensor de uma mudan�a na "moral sexual e na lei trabalhista da Igreja".

A quest�o LGBT+ � muito debatida na Igreja.

O papa Francisco alinha-se com a tradi��o cat�lica sobre o casamento - considerado como a uni�o entre um homem e uma mulher para fins de procria��o.

Tamb�m criticou repetidamente a "teoria de g�nero" como um "projeto ideol�gico" e, em mar�o de 2021, aprovou um memorando do Vaticano que considera a homossexualidade um "pecado", confirmando a impossibilidade de casais homossexuais receberem o sacramento do casamento.


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