O ex-premi� � acusado de ter recebido presentes - champanhe, joias e charutos - de ricas personalidades, de tentar obter uma cobertura favor�vel no jornal israelense Yediot Aharonot e de favorecer um magnata das telecomunica��es com o mesmo objetivo.
Denunciado por corrup��o, abuso de confian�a e peculato, um dos premi�s mais longevos da breve hist�ria moderna de Israel afirmou ser inocente e acusou a Justi�a de ter tramado um "golpe de Estado" contra ele.
Nas �ltimas semanas, o campo de Netanyahu negociou com a Justi�a um acordo no qual ele reconheceria sua culpabilidade em alguns casos para evitar uma eventual pena de pris�o.
Segundo meios israelenses, o acordo incluiria uma cl�usula de "falha moral", que teria como efeito, segundo o direito israelense, impedir que Netanyahu, de 72 anos, seja membro do Parlamento nos pr�ximos sete anos, o que colocaria fim � sua carreira pol�tica.
Netanyahu, atual l�der do partido de direita Likud, que encabe�a a oposi��o, disse que "n�o est� correta" a informa��o de que ele teria aceitado a culpabilidade em alguns casos.
"Continuarei dirigindo o Likud [...] com o objetivo de liderar Israel", acrescentou Netanyahu, que tamb�m agradeceu aos "milh�es" de israelenses que o "apoiam".
Segundo analistas, sua sa�da da vida pol�tica abriria a corrida para sua sucess�o no comando do Likud e tamb�m fragilizaria a coaliz�o do primeiro-ministro Naftali Bennett, que re�ne partidos de diversos espectros pol�ticos unificados com base na oposi��o a Netanyahu.
JERUSAL�M