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Estado de Minas BRUXELAS

UE apresenta amanh� plano sobre selo verde para investimento em energia


01/02/2022 12:36

A Comiss�o Europeia apresentar�, na quarta-feira (2), seu plano sobre um selo verde para fontes energ�ticas que contribuem para enfrentar a mudan�a clim�tica, incluindo nele centrais nucleares e a g�s - anunciou um porta-voz da institui��o nesta ter�a (1�).

O documento estabelece par�metros sobre investimentos considerados "sustent�veis" na produ��o de energia el�trica. O objetivo � orientar a inje��o de capital para atividades que ajudem a reduzir a emiss�o de gases de efeito estufa.

No �ltimo minuto de 31 de dezembro, a Comiss�o enviou uma proposta sobre este tema para os pa�ses-membros da Uni�o Europeia (UE). As capitais do bloco tinham at� 21 de janeiro para avaliar o documento e apresentar seus pontos de vista.

Segundo diferentes fontes, apesar de ter gerado uma dura discuss�o entre os pa�ses do bloco, o projeto n�o foi modificado de forma essencial.

O porta-voz da Comiss�o, Eric Mamer, disse que o documento ser� discutido amanh� pelos comiss�rios europeus e, depois, anunciado formalmente.

O projeto original considera a inclus�o da energia nuclear e do g�s entre os investimentos verdes em uma categoria "transit�ria".

A inclus�o da energia nuclear e do g�s no projeto � defendida por v�rios pa�ses, liderados pela Fran�a. Este grupo alega que as fontes renov�veis (como solar e e�lica) n�o ser�o suficientes para cobrir as necessidades de energia do bloco.

A Alemanha lidera, por sua vez, o grupo de pa�ses contr�rios � inclus�o da energia nuclear no programa de investimentos "sustent�veis".

Enquanto isso, �ustria, Dinamarca, Su�cia e Holanda publicaram uma carta conjunta contra a inclus�o do g�s, uma fonte de energia f�ssil.

Ap�s a publica��o da vers�o final do documento, come�ar� a correr um prazo de quatro meses, prorrog�vel por mais dois, para que o Parlamento Europeu trate do texto.

Em princ�pio, o Conselho Europeu (que representa as na��es do bloco) tamb�m pode bloquear sua autoriza��o plena do programa. Para isso, precisaria reunir o voto de 20 pa�ses-membros, um cen�rio que, no momento, parece imposs�vel de se alcan�ar.


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