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Estado de Minas ACRA

Golpes de Estado desestabilizam c�pula de l�deres da �frica Ocidental


03/02/2022 08:11

Os l�deres da Comunidade Econ�mica dos Estados da �frica Ocidental (Cedeao) se re�nem nesta quinta-feira (3) em Gana, ap�s os golpes militares em tr�s pa�ses da regi�o (Mali, Guin� e Burkina Faso), suspensos de suas inst�ncias.

O oeste da �frica foi abalado por quatro golpes militares em 18 meses: dois no Mali, um na Guin� e o mais recente, h� menos de dez dias, em Burkina Faso. Todos os tr�s pa�ses s�o afetados pela presen�a de grupos jihadistas ativos militarmente.

Burkina deve ocupar um lugar importante na c�pula de Acra, ap�s a visita a Uagadugu de uma delega��o de chefes de Estado-Maior e outra de ministros da regi�o para se reunir com seu novo l�der, o tenente-coronel Paul-Henri Sandaogo Damiba.

A ministra das Rela��es Exteriores de Gana, Shirley Ayorkor Botchwey, celebrou na segunda-feira (31) discuss�es "muito francas" com a junta, que se mostrou "muito aberta a sugest�es e propostas" feitas pela Cedeao.

Ela e outros membros da delega��o tiveram acesso ao presidente deposto Roch Marc Christian Kabor�, mantido sob vigil�ncia domiciliar. De acordo com a delega��o, que exigiu sua liberta��o, ele est� "muito bem".

O tenente-coronel Damiba est� "calmo, sereno e muito receptivo", confirmou um diplomata que tamb�m se reuniu com ele. Resta saber se essa primeira boa impress�o permitir� a Burkina Faso, suspensa das inst�ncias da Cedeao desde sexta-feira (28), evitar san��es mais importantes.

Na semana passada, ap�s sua �nica declara��o p�blica desde o golpe, Damiba assegurou que seu pa�s "precisa mais do que nunca de seus parceiros internacionais". Desde 2015, Burkina sofre recorrentes ataques jihadistas.

O encontro na capital de Gana tamb�m deve abordar a situa��o no Mali, vizinho de Burkina e outro alvo frequente de movimentos jihadistas.

Em janeiro, a Cedeao aplicou severas san��es contra a junta do coronel Assimi Goita. Ele chegou ao poder com um primeiro golpe de Estado, em agosto de 2020, e foi empossado presidente "da transi��o" ap�s outro golpe, em maio de 2021.

- Tens�es Europa-Mali -

As medidas, que incluem o fechamento de fronteiras da Cedeao e um embargo a trocas comerciais e transa��es financeiras, punem os militares por seu projeto de governar por v�rios anos e pelo descumprirem sua promessa de organizar elei��es em fevereiro, de modo a restabelecer o poder civil.

Nos �ltimos dias, aumentaram as tens�es entre a junta militar do Mali e os s�cios do grupo europeu de for�as especiais Takuba, liderado pela Fran�a para combater c�lulas jihadistas na regi�o.

A Alemanha considerou que o envolvimento militar europeu deve ser reavaliado, ap�s a expuls�o do embaixador da Fran�a de Bamako.

Desde o movimento pela independ�ncia e as insurrei��es jihadistas em 2012, o Mali est� exposto �s atividades de grupos afiliados � Al Qaeda e ao Estado Isl�mico, assim como � viol�ncia de todo o tipo cometida por mil�cias autoproclamadas de autodefesa e pela criminalidade comum. At� as for�as regulares s�o acusadas de abusos.

Tamb�m suspensa dos �rg�os da Cedeao, a Guin� deve ser outro t�pico da pauta da c�pula da organiza��o. O coronel Mamady Doumbouya, no poder desde um golpe institu�do em setembro, e outros membros de sua junta s�o alvo de san��es.

O militar prometeu devolver o poder aos civis, mas recusa a receber a imposi��o de um prazo para levar essa transi��o adiante.

E, no caso de Guin�-Bissau, ainda que tenha sido abortado, o golpe de Estado frustrado de ter�a-feira neste pa�s tamb�m entrar� nas discuss�es. A manobra n�o foi bem-sucedida, mas deixou v�rios mortos e feridos em condi��o grave, conforme o presidente Umaro Sissoco Embalo.


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