- Coreia do Norte -
Em 1950, Washington imp�s um embargo quase total � Coreia do Norte quando a Guerra da Coreia come�ou.
Em 1999, o ent�o presidente americano Bill Clinton (1993-2001) anunciou uma ampla flexibiliza��o das san��es econ�micas, depois que o regime comunista aceitou uma morat�ria sobre seus testes de m�sseis.
Em 2008, o governo George W. Bush (2001-2009) retirou a Coreia do Norte da lista de pa�ses patrocinadores do terrorismo, suspendendo as antigas san��es, mas imp�s novas em resposta ao risco de prolifera��o nuclear, que j� foi prorrogada.
A partir de 2006, a ONU tamb�m imp�s m�ltiplas san��es ao pa�s, refor�adas ao longo dos anos, como resultado dos programas nucleares e bal�sticos desenvolvidos por Pyongyang apesar de sua proibi��o.
- Vietn� -
Ao final da Guerra do Vietn�, em 1975, os Estados Unidos impuseram um embargo comercial ao pa�s comunista.
Em 1994, quase 20 anos ap�s o fim do conflito, Bill Clinton anunciou o levantamento do embargo, considerando que era a melhor maneira de avan�ar na quest�o dos soldados americanos desaparecidos.
O embargo de armas, estabelecido durante a guerra, foi totalmente suspenso em 2016.
- �frica do Sul -
Ap�s as repres�lias mortais aos dist�rbios de Soweto (sudoeste de Joanesburgo) em 1976, a comunidade internacional gradualmente aplicou san��es contra o regime do apartheid - segrega��o racial - na �frica do Sul.
Em 1977, a ONU decretou um embargo � venda de armas para a �frica do Sul (em vigor at� 1994) e depois um embargo de petr�leo em 1985 (retirado no final de 1993).
A Comunidade Econ�mica Europeia, a Commonwealth e v�rios pa�ses, incluindo os Estados Unidos, tamb�m impuseram san��es contra o regime oficial do 'apartheid', que foi abolido em 1991.
- Iraque -
Ap�s a invas�o do Kuwait em 1990, os Estados Unidos e seus aliados impuseram um estrito embargo contra o Iraque.
Apenas alimentos, rem�dios e artigos de primeira necessidade estavam isentos. O pa�s s� podia exportar petr�leo bruto sob controle internacional sob o programa "petr�leo por alimentos".
Por 12 anos, at� a invas�o de 2003 ordenada por George W. Bush, os iraquianos se viram obrigados a fazer malabarismos com cart�es de racionamento e sal�rios miser�veis. O PIB ent�o caiu pela metade.
- Sud�o -
Em 1997, Bill Clinton proibiu todos os indiv�duos ou empresas americanas de fazer neg�cios com o Sud�o, acusando seu governo de violar os direitos humanos e apoiar o terrorismo.
No entanto, uma exce��o foi feita para a goma ar�bica, que � essencial para a fabrica��o de goma de mascar e da qual o Sud�o � o maior exportador mundial. Este embargo acabou em 2017.
- L�bia -
Acusada de apoiar o terrorismo, a L�bia foi condenada ao ostracismo pela comunidade internacional, especialmente depois de ser responsabilizada por atentados mortais. Em 1992-1993 foi imposto um embargo a�reo e militar, refor�ado por san��es econ�micas e financeiras.
Em setembro de 2003, a normaliza��o das rela��es com o Ocidente levou ao fim das �ltimas san��es, seguida pelo an�ncio de Tr�poli de que n�o desenvolveria armas de destrui��o em massa.
O pa�s africano mergulhou no caos ap�s a queda do regime de Muammar Khaddafi em 2011, ano em que um embargo de armas foi imposto.
- Ir� -
Em 7 de abril de 1980, Washington rompeu rela��es diplom�ticas com o Ir� e imp�s um embargo comercial, dez meses antes dos �ltimos ref�ns serem libertados da embaixada dos EUA em Teer�.
Em 1995, um embargo econ�mico total dos EUA foi decretado contra o Ir� "que busca armas nucleares", anunciou Bill Clinton. Foi seguido por san��es contra empresas nos setores de petr�leo e g�s iranianos.
A partir de 2006, san��es internacionais foram impostas ao Ir� para faz�-lo abandonar suas atividades nucleares, concentradas em setores-chave (defesa, petr�leo, finan�as etc.).
Em 2015 foi alcan�ado um acordo internacional que oferecia a Teer� a suspens�o de parte das san��es que sufocam sua economia em troca de uma redu��o dr�stica em seu programa nuclear. Mas os Estados Unidos se retiraram do pacto em 2018, o que provocou o retorno de duras san��es, uma situa��o que levou o Ir� a se declarar livre de seus compromissos e retomar suas atividades.
HAVANA