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Estado de Minas CARACAS

Venezuela pede a Trinidad e Tobago investigar morte de beb� ap�s tiros contra bote de migrantes


07/02/2022 18:49

A Venezuela pediu nesta segunda-feira (7) a Trinidad e Tobago uma investiga��o "exaustiva" para "esclarecer os fatos" em que um beb� morreu depois que a Guarda Costeira do pa�s caribenho abriu fogo contra uma embarca��o com cerca de 40 migrantes.

"O governo venezuelano estende suas mais sinceras condol�ncias aos familiares da crian�a, ao mesmo tempo em que exorta as autoridades de Trinidad e Tobago a realizar uma investiga��o exaustiva que permita esclarecer os fatos em torno deste incidente fatal no qual, lamentavelmente, uma crian�a venezuelana perdeu a vida", indicou o Minist�rio das Rela��es Exteriores do pa�s sul-americano em comunicado.

Caracas "expressa seu mais profundo pesar e reprova��o ante o incidente ocorrido na noite de s�bado em �guas territoriais de Trinidad e Tobago, no qual a Guarda Costeira do pa�s vizinho teria atirado contra uma embarca��o em que viajavam 43 pessoas".

A chancelaria venezuelana assinalou que ativar� "os protocolos binacionais necess�rios para consolidar a din�mica de seguran�a transfronteiri�a que preserve o bom entendimento" entre os dois pa�ses.

O beb�, identificado como Yaelvis Santoyo Sarabia, morreu nos bra�os de sua m�e, Darielvis Sarabia, durante manobras da Guarda Costeira de Trinidad e Tobago para interceptar a embarca��o em que viajavam. Sarabia tamb�m sofreu ferimentos de bala e foi levada a um hospital no pa�s caribenho.

Segundo as autoridades trinitenses, a embarca��o procedente da Venezuela se negou a parar ap�s uma ordem da Guarda Costeira e os agentes fizeram disparos em "leg�tima defesa", pois alegam que temeram pelas vidas da tripula��o ante uma poss�vel "investida".

A lancha zarpou na noite de s�bado de Delta Amacuro, um estado pobre de popula��o majoritariamente ind�gena no leste da Venezuela, de onde se calcula que partem entre seis e dez embarca��es di�rias com emigrantes, contou � AFP o ativista de direitos humanos Orlando Moreno.

Os embarques clandestinos deixaram pelo menos uma centena de mortos e desaparecidos desde 2018, como resultado de uma perigosa travessia, em embarca��es prec�rias e sobrecarregadas, de 120 quil�metros de mar entre os dois pa�ses.

A ONU estima que mais de 5 milh�es de venezuelanos emigraram, desde 2015, for�ados pela crise em seu pa�s e que cerca de 25.000 vivem em Trinidad e Tobago, uma na��o caribenha de 1,3 milh�o de habitantes.


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