De fato, a taxa de janeiro, acima da esperada pelos analistas, foi de 0,6% em rela��o a dezembro, valor que foi revisado ligeiramente para cima, segundo o �ndice de Pre�os ao Consumidor (IPC) divulgado nesta quinta-feira (10) pelo Departamento do Trabalho.
O �ltimo dado de infla��o de doze meses t�o alto � de fevereiro de 1982.
A Casa Branca j� havia alertado na quarta-feira que os n�meros da infla��o em janeiro seriam ruins.
O departamento do Trabalho atribui esta nova alta em particular aos pre�os dos alimentos, eletricidade e alugu�is.
Em um ano, os pre�os da energia aumentaram 27%, enquanto os pre�os dos alimentos subiram 7%.
Depois de conhecer os dados, o presidente Joe Biden disse estar otimista de que a infla��o ser� controlada at� o final do ano.
Os �ltimos dados de infla��o "s�o altos", mas "os analistas continuam projetando uma redu��o substancial da infla��o at� o final de 2022", declarou o presidente em comunicado.
"E, felizmente, vimos um crescimento real dos sal�rios no m�s passado e uma queda nos pre�os dos carros, que produziram cerca de um quarto da infla��o no ano passado", explicou.
Os dados da infla��o aumentam as expectativas de que o Federal Reserve (Fed) decida em breve um aumento de suas taxas de juros.
"A press�o pol�tica vai aumentar no Fed pela taxa de infla��o mais alta (registrada) desde fevereiro de 1982", disse Ian Shepherdson, da Pantheon Macroeconomics.
V�rios fatores est�o impulsionando os aumentos de pre�os, desde as pol�ticas de empr�stimo f�cil do Fed destinadas a apoiar a economia durante a pandemia at� problemas na cadeia de suprimentos, escassez de componentes e m�o de obra e forte demanda dos consumidores americanos.
Artigos de decora��o e mobili�rio, ve�culos usados, assist�ncia m�dica e vestu�rio est�o entre os itens com maior aumento em janeiro em rela��o a dezembro.
Os Estados Unidos fecharam 2021 com infla��o de 7%, seu n�vel mais alto em 40 anos.
Mensalmente, por�m, havia recuado em rela��o a novembro (0,5% contra 0,8%), principalmente devido � desacelera��o dos reajustes dos pre�os de energia, pela primeira vez em meses.
A oposi��o e alguns economistas estimam que isso seja consequ�ncia direta da pol�tica econ�mica do presidente Joe Biden, que fez um gigantesco plano de emerg�ncia de 1,9 trilh�o de d�lares ser aprovado no Congresso.
Mas o aumento de pre�os tamb�m � resultado de uma combina��o de fatores ligados � pandemia, incluindo problemas na cadeia de suprimentos, escassez de componentes e escassez de m�o de obra.
Brian Deese, conselheiro econ�mico de Joe Biden, repetiu na quarta-feira que o aumento da infla��o � "um fen�meno global" que, acrescentou, ser� moderado quando os gastos do consumidor forem reorientados para o segmento de servi�os e n�o para bens.
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WASHINGTON
Infla��o nos EUA acelera em janeiro e chega a 7,5% em 12 meses
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