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Estado de Minas WASHINGTON

Infla��o nos EUA alcan�a um m�ximo em quatro d�cadas em janeiro


10/02/2022 18:53

A infla��o nos Estados Unidos continua batendo recordes, ao registrar em janeiro uma nova alta dos pre�os ao consumo em 12 meses, a cifra mais alta em quase quatro d�cadas, que pressiona as fam�lias do pa�s, admitiu o presidente Joe Biden.

O Departamento do Trabalho anunciou que o �ndice de pre�os ao consumo (IPC) ficou em 7,5% em doze meses at� janeiro, sua maior acelera��o em quase 40 anos, e maior tamb�m que os 7% registrados no ano de 2021.

Admitindo uma "verdadeira press�o" sofrida pelas fam�lias americanas, Joe Biden, para quem o repique dos pre�os � uma desvantagem pol�tica maior, assegurou em um comunicado que "tamb�m h� sinais de que vamos superar este desafio".

"Os pre�os dos alimentos est�o em alta, trabalhamos para fazer com que diminuam", explicou o presidente democrata, prometendo, ainda, fazer esfor�os "para baixar os pre�os da gasolina".

Biden aproveitou para voltar a exaltar os m�ritos de seu plano de investimentos Build Back Better (Reconstruir melhor), paralisado no Congresso. Estes gastos devem, segundo ele, diminuir a press�o sobre os pre�os, mas a oposi��o republicana teme que alimentem ainda mais o avan�o da infla��o.

"O cuidado com as crian�as � um custo para milh�es de fam�lias. Devem pagar o pre�o dos medicamentos (...), dos cuidados com a sa�de. Querem reduzir o custo de vida? Ajudem-os nestes temas", pediu Biden.

- Pre�os altos em v�rios setores -

A Casa Branca j� havia alertado na quarta-feira sobre os n�meros da infla��o, especialmente porque n�o se espera que a situa��o melhore em alguns meses.

Quase todos os setores da economia foram afetados, dos combust�veis para a calefa��o at� os carros usados, passando pelos m�veis dom�sticos e os servi�os.

O aumento do m�s de janeiro em rela��o a dezembro foi 0,6%, maior do que o esperado pelos analistas.

Uma s�rie de fatores impulsionam os aumentos dos pre�os, como os problemas nas cadeias de abastecimento, a escassez de componentes e a falta de m�o de obra.

A oposi��o republicana e alguns economistas estimam que isso seja consequ�ncia direta da pol�tica econ�mica do presidente Joe Biden, que fez um gigantesco plano de emerg�ncia de 1,9 trilh�o de d�lares ser aprovado no Congresso.

"Os americanos pagam mais e ganham menos por causa do programa fracassado de Joe Biden. Biden mentiu, sua infla��o n�o � tempor�ria", denunciou o Partido Republicano em um comunicado.

Brian Deese, conselheiro econ�mico de Joe Biden, repetiu na quarta-feira que o aumento da infla��o � "um fen�meno global" que, acrescentou, ser� moderado quando os gastos do consumidor forem reorientados para o segmento de servi�os e n�o para bens.

- A��o do Fed -

O governo Biden e o Federal Reserve (Fed, banco central americano) asseguram h� meses que a infla��o � apenas tempor�ria.

Agora, para tentar frear a infla��o, a Casa Branca multiplica seus an�ncios. O objetivo � permitir aos produtos chegar mais r�pido aos lares e empresas americanos e reduzir a press�o sobre os pre�os.

Ap�s implementar medidas para acelerar a descarga de navios nos portos, agora quer contratar mais motoristas e, em mais longo prazo, voltar � produ��o nacional de componentes essenciais como os semicondutores.

O Fed, por sua vez, pode agir sobre a outra origem desta alta dos pre�os: a forte demanda de parte dos consumidores e das empresas. O m�todo mais eficaz � sua disposi��o � elevar a taxa de juros, pois isto encarece os cr�ditos concedidos pelos bancos.

Ap�s ter passado dois anos na faixa entre 0% e 0,25%, as taxas de juros do Fed poderiam ser elevadas na pr�xima reuni�o do comit� de pol�tica monet�ria, em meados de mar�o.

"O Fed v� sua maior prioridade no controle da infla��o", avaliou Kathy Bostjancic, da Oxford Economics, ap�s tomar conhecimento do relat�rio de pre�os ao consumidor.

"Esta infla��o forte aumenta as prospec��es do Fed para iniciar um ciclo de endurecimento de aumento das taxas", disse ela, que apostou em uma sequ�ncia de "altas consecutivas nas reuni�es seguintes".


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