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Estado de Minas KIEV

EUA reiteram poss�vel invas�o russa da Ucr�nia; chanceler alem�o prepara viagem a Kiev e Moscou


13/02/2022 19:14

Os Estados Unidos reiteraram neste domingo (13) que a R�ssia pode invadir a Ucr�nia "a qualquer momento" ap�s o fracasso dos �ltimos esfor�os diplom�ticos, uma situa��o "cr�tica" que a Alemanha quer melhorar com as visitas de seu chefe de governo a Kiev e Moscou.

O presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, conversou neste domingo com seu hom�logo ucraniano, Volodimir Zelensky, e ambos concordaram em insistir em "diplomacia e dissuas�o" frente � R�ssia.

Segundo a Presid�ncia ucraniana, Zekensky convidou Biden para visitar Kiev "nos pr�ximos dias" para que manifeste seu apoio diante do risco de uma invas�o russa.

Washington n�o mencionou qualquer convite ap�s comentar a conversa telef�nica de 50 minutos entre os dois presidentes.

No mesmo dia, a Alemanha, que nas �ltimas semanas foi criticada pela Ucr�nia e v�rios parceiros ocidentais por ser muito flex�vel com Moscou, endureceu seu posicionamento.

No dia de sua reelei��o, o chefe de Estado, Frank-Walter Steinmeier, afirmou que Moscou tinha "responsabilidade" no risco de uma guerra na Europa Oriental.

E o chanceler, Olaf Scholz, que viajar� para Kiev na segunda-feira e para Moscou na ter�a, considerou a situa��o "cr�tica" e "muito perigosa".

A R�ssia "n�o d� a m�nima" para poss�veis san��es, disse o embaixador russo na Su�cia, o diplomata veterano Viktor Tatarintsev, ao jornal sueco Aftonbladet.

O contexto continua extremamente tenso, com mais de 100.000 soldados russos destacados na fronteira ucraniana e em meio a manobras militares no Mar Negro e em Belarus.

- Situa��o 'muito perigosa' -

Washington insistiu novamente no domingo que os russos poderiam atacar a Ucr�nia "a qualquer momento", disse o porta-voz do Pent�gono, John Kirby, � Fox.

No s�bado, Biden conversou por telefone durante uma hora com o presidente russo, Vladimir Putin, mas n�o viu "motivos para otimismo".

A situa��o atingiu um ponto "cr�tico", avaliou uma fonte an�nima do governo alem�o. "A nossa preocupa��o cresceu (...), acreditamos que a situa��o � cr�tica, muito perigosa", disse.

A Alemanha continua se recusando a entregar armas "letais" � Ucr�nia, usando como justificativa uma pol�tica estabelecida no pa�s ap�s a Segunda Guerra Mundial, que pro�be tais vendas em zonas de conflito.

Apesar do clima tenso, a Ucr�nia prometeu neste domingo manter seu espa�o a�reo aberto.

"O espa�o a�reo ucraniano permanece aberto e o Estado est� trabalhando para evitar riscos para as companhias a�reas", disse o Minist�rio da Infraestrutura em comunicado publicado no Facebook.

A companhia a�rea holandesa KLM anunciou no s�bado que estava suspendendo todos os seus voos no espa�o a�reo ucraniano at� novo aviso.

A KLM n�o sobrevoa mais o leste da Ucr�nia desde que o voo MH17 da Malaysia Airlines foi derrubado em julho de 2014 - uma trag�dia que matou mais de 250 pessoas.

"A op��o mais sensata � deixar a Ucr�nia agora", disse � AFP o empres�rio marroquino Aimrane Bouziane, de 23 anos, no aeroporto de Bor�spil, em Kiev.

"Sim, estou saindo por causa da situa��o, porque temo pela minha vida", explicou, aliviado por seu voo n�o ter sido cancelado.

- "Cheiro de Munique" -

O ministro brit�nico da Defesa, Ben Wallace, por sua vez, afirmou neste domingo que havia um "cheiro de Munique", referindo-se aos esfor�os diplom�ticos para tentar desmontar a crise, em alus�o ao acordo que permitiu � Alemanha nazista anexar os Sudetos em 1938, mas que fracassou em evitar a guerra.

Esta declara��o enfureceu a Ucr�nia, que n�o para de fazer apelos � calma.

"N�o � o melhor momento de ofender nossos parceiros no mundo", enquanto "h� p�nico por todos os lados", tanto na popula��o quanto nos mercados financeiros, reagiu o embaixador ucraniano no Reino Unido, Vadim Pristaiko.

A R�ssia, por sua vez, expressou preocupa��o com a decis�o da Organiza��o para Seguran�a e Coopera��o na Europa (OSCE) de "realocar" alguns de seus funcion�rios baseados na Ucr�nia.

"Alguns Estados participantes decidiram que seus respectivos membros da Miss�o Especial de Monitoramento deixar�o a Ucr�nia nos pr�ximos dias", mas Miss�o "continuar� cumprindo seu mandato aprovado pela OSCE com seus observadores implantados em 10 cidades da Ucr�nia", informou a organiza��o em um comunicado.

A R�ssia acusa a OSCE de seguir "a psicose militar fomentada por Washington" e de ser usada "como uma ferramenta para uma poss�vel provoca��o".

Enquanto isso, a lista de pa�ses que pedem a seus cidad�os que deixem a Ucr�nia segue crescendo, incluindo Estados Unidos, Alemanha, It�lia, Reino Unido, Holanda, Canad�, Noruega, Austr�lia, Bulg�ria, Eslov�nia, Jap�o e Israel.


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