Nascido no Rio de Janeiro em 12 de dezembro de 1940, Jabor se tornou uma refer�ncia do "cinema novo", um movimento surgido nos anos 1960 que tentou refletir a realidade do Brasil.
"Jabor virou estrela, meu filho perdeu o pai e o Brasil perdeu um grande brasileiro", escreveu no Instagram Suzana Villas Boas, produtora de cinema e ex-esposa de Jabor, confirmando a morte.
Jabor dirigiu S�nia Braga no filme "Eu Te amo" (1981), apresentado na se��o "Um Certo Olhar" do Festival de Cannes.
No concurso mais importante do cinema internacional, o diretor concorreu pela Palma de Ouro com "Pindorama" em 1971 e "Eu sei que vou te amar" em 1986, que levou o pr�mio de melhor interpreta��o feminina para a atriz Fernanda Torres.
Por sua vez, seu filme "Toda Nudez Ser� Castigada", que estreou em 1972, levou um Urso de Prata no Festival de Berlim no ano seguinte.
Jabor tamb�m era conhecido por ser um comentarista de estilo �cido sobre temas diversos - sobretudo pol�tica, nos notici�rios da TV Globo a partir da d�cada de 1990. Tamb�m foi colunista do jornal O Globo.
"Em seus filmes e textos, procurava observar a sociedade brasileira, compreender seus paradoxos e criticar suas hipocrisias", destaca uma nota publicada nesta ter�a-feira pelo O Globo, que lembra seus mais de 50 anos de trajet�ria.
O cineasta deixou um filme in�dito gravado na capital paulista chamado "Meu �ltimo desejo", segundo O Globo.
Al�m de Jo�o Pedro, Jabor teve duas filhas, Juliana e Carolina, que seguiu seus passos como cineasta e produtora.
S�O PAULO