"Prevemos que nas primeiras semanas, ou seja, no in�cio de mar�o, dentro de duas ou tr�s semanas j� estaremos enviando o dossi� � OMS", disse Eduardo Mart�nez D�az, diretor da BioCubaFarma, fabricante do imunizante.
Cuba fabrica e aplica cinco vacinas e candidatos � vacina contra a covid-19, mas os f�rmacos Abdala e Soberana s�o os que tiveram maior uso em �mbito nacional e tamb�m em outros pa�ses, como Venezuela, Nicar�gua e Vietn�.
Mart�nez explicou que sua companhia informou � OMS que o lugar de produ��o das vacinas seria transferido das plantas atuais para um novo complexo erguido em Mariel, situado 50 km a oeste de Havana e inaugurado em dezembro.
"[A OMS] nos respondeu que sim, que envi�ssemos o dossi� e que, quando a planta j� estivesse em funcionamento, eles realizariam a inspe��o para conceder a pr�-qualifica��o", acrescentou.
O diretor acredita que os imunizantes ser�o reconhecidos "sem nenhum tipo de problema", pois "se mostraram muito seguros" ap�s serem administrados em 88% da popula��o, controlando a pandemia e o n�mero de mortos.
Cuba registra um total de 1.062.154 cubanos infectados na pandemia, com 8.476 �bitos at� o dia de hoje, segundo o Minist�rio da Sa�de.
Mart�nez disse que os primeiros testes no Complexo de Mariel cumpriram "os par�metros de qualidade", mas admitiu que houve problemas de financiamento e insumos em toda a ind�stria farmac�utica cubana.
"Conseguimos exportar no fim do ano passado vacinas e um grupo de medicamentos e estamos tendo dificuldades para poder receber com a negativa dos bancos em trabalhar conosco", devido ao embargo dos Estados Unidos.
Segundo o diretor, essa situa��o privou a empresa de conseguir financiamento para honrar o pagamento de mat�rias-primas, que se soma aos problemas de com�rcio internacional provocados pela pandemia.
Publicidade
HAVANA
Cuba buscar� em mar�o certifica��o da OMS de sua vacina anticovid Abdala
Publicidade