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Estado de Minas PRZEMYSL

Preocupa��o e indiferen�a se misturam na fronteira entre Pol�nia e Ucr�nia


16/02/2022 09:12

Em um posto fronteiri�o em ru�nas no sudeste da Pol�nia, imigrantes ucranianos carregados de sacolas pesadas mostram uma mistura de preocupa��o e indiferen�a com a concentra��o de soldados russos perto das fronteiras de seu pa�s.

"Estamos um pouco inquietos, mas moramos no oeste da Ucr�nia, ent�o isso est� longe de n�s", disse � AFP Marian Hermanovitch, ucraniana de 23 anos que regularmente vai trabalhar na fronteira, na cidade polonesa de Szczecin.

"Continuamos vindo � Pol�nia como costum�vamos fazer", contou, andando por uma estrada repleta de an�ncios de aulas de idiomas e ofertas de emprego no posto fronteiri�o de Medyka.

� uma das duas passagens escolhidas pelos Estados Unidos nos �ltimos dias para permitir que seus cidad�os deixassem a Ucr�nia e entrassem na Pol�nia sem quaisquer formalidades adicionais.

O governo dos Estados Unidos pediu a seus cidad�os que deixem a Ucr�nia devido � amea�a de uma invas�o russa e montou um centro de recep��o tempor�rio em um hotel em Przemysl, uma cidade polonesa pr�xima.

Dezenas de quil�metros ao oeste, centenas de soldados americanos enviados como refor�os para o flanco leste da Otan desembarcaram no aeroporto de Rzeszow desde 5 de fevereiro.

- Comprar casas e obter resid�ncia -

A Pol�nia, um pa�s membro da Otan, compartilha uma fronteira de 535 quil�metros com a Ucr�nia.

Estima-se que 1,5 milh�o de ucranianos vivam na Pol�nia, apesar de apenas 300 mil imigrantes estarem oficialmente registrados.

Em caso de conflito, o governo polon�s afirma estar se preparando para um cen�rio em que pelo menos um milh�o de refugiados ucranianos tentem chegar �s suas fronteiras.

A Pol�nia pediu aos governos locais que detalhassem as possibilidades de abrigo dispon�veis em 48 horas.

"Estamos nos preparando, mas com calma", disse � AFP Dariusz Lapa, secret�rio da prefeitura de Przemysl.

Przemysl, uma cidade hist�rica de cerca de 60 mil habitantes, tem uma minoria ucraniana significativa e tem escolas, igrejas e centros comunit�rios.

"N�o h� sinais de p�nico, mas parece haver muitas compras de propriedades e pedidos de resid�ncia" da Ucr�nia, disse Lapa.

No posto de Medyka, Ania, uma mulher que trabalha como faxineira, culpa tanto o governo ucraniano quanto a R�ssia pela situa��o atual.

Para esta mulher de 67 anos que pediu para n�o ser identificada, a Ucr�nia cedeu muitas vezes no passado ao presidente russo Vladimir Putin e acusou seu governo de arruinar sua economia.

"Eles venderam nosso pa�s", afirmou, e concluiu sarcasticamente: "Putin est� tirando sarro de n�s".


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