Pillay dirige desde 13 de abril de 2021 a comiss�o internacional encarregada de investigar supostas viola��es dos direitos humanos nos territ�rios palestinos e em Israel.
Em uma carta datada de quinta-feira e dirigida a ela, a embaixadora israelense nas Na��es Unidas, Meirav Eilon Shahar, considera que a comiss�o pretende "demonizar Israel".
Shahar tamb�m afirma que Pillay � "pessoalmente conhecida por apoiar posi��es anti-Israel" e denuncia o uso da palavra "apartheid" para classificar a pol�tica de Israel com os palestinos, como feito pela ONG Anistia Internacional em um relat�rio recente.
"Consideramos Pillay uma militante anti-Israel que n�o deveria presidir esta comiss�o", disse nesta quinta-feira Lior Haiat, porta-voz do Minist�rio das Rela��es Exteriores israelense.
"N�o cooperaremos com esta comiss�o", acrescentou durante um encontro com a imprensa, estimando que a nomea��o de Pillay era uma "vergonha".
Pillay foi alta comiss�ria das Na��es Unidas para os direitos humanos entre 2008 e 2014. Tamb�m foi ju�za e presidente do Tribunal Penal Internacional para Ruanda.
Na �frica do Sul, foi a primeira mulher a abrir em 1967 um escrit�rio de advocacia em sua prov�ncia de Natal, onde defendeu militantes antiapartheid, denunciou a tortura e obteve direitos para os prisioneiros de Robben Island, onde estava detido Nelson Mandela.
A ONG UN Watch, com sede em Genebra, apresentou uma queixa contra ela e pediu sua demiss�o, alegando que fez coment�rios sobre o conflito israelense-palestino que "comprometiam sua imparcialidade".
Segundo seu site, a UN Watch esteve afiliada ao Comit� Judaico Americano em 2001, mas a ONG disse que n�o est� afiliada desde 2013 e que � "totalmente independente".
A comiss�o de investiga��o da ONU foi criada no final de maio de 2021 ap�s uma onda de viol�ncia em Israel e nos Territ�rios Palestinos.
JERUSAL�M