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Estado de Minas KIEV

Ucr�nia exige respaldo total do Ocidente contra poss�vel invas�o russa


19/02/2022 15:35

O presidente ucraniano, Volodomir Zelensky, pediu neste s�bado (19) �s pot�ncias ocidentais que defendam irrestritamente seu pa�s contra uma poss�vel invas�o da R�ssia, que testou m�sseis com capacidade nuclear perto da fronteira com a ex-rep�blica sovi�tica.

Zelensky pediu aos aliados, durante um f�rum sobre quest�es de seguran�a em Munique, na Alemanha, que abandonem a estrat�gia de "apaziguamento" da R�ssia.

"Todos devem entender que n�o s�o contribui��es de caridade que a Ucr�nia pede. � sua contribui��o para a seguran�a da Europa e do mundo, do qual a Ucr�nia tem sido o escudo por oito anos", acrescentou Zelensky.

O presidente referia-se ao in�cio do conflito com separatistas pr�-R�ssia no leste do pa�s e � anexa��o da pen�nsula da Crimeia pela R�ssia em 2014.

Observadores da Organiza��o para a Seguran�a e Coopera��o na Europa (OSCE) alertaram no s�bado para um "aumento dr�stico" nas viola��es do cessar-fogo de 2015.

Segundo o ex�rcito ucraniano, dois soldados foram mortos neste s�bado em um bombardeio por separatistas. Essas seriam as primeiras baixas militares em mais de um m�s, em um conflito que deixou mais de 14.000 mortos desde seu in�cio.

- Calend�rio "Limpar" para ingressar na Otan -

EM seu discurso em Munique, Zelensky pediu um cronograma "claro e vi�vel" para a ades�o da Ucr�nia � Otan, uma alian�a militar entre os Estados Unidos e as principais pot�ncias europeias.

Essa ades�o representaria uma linha vermelha para a R�ssia, que exige precisamente garantias de que a Otan nunca admitir� a Ucr�nia e que a regi�o n�o receber� refor�os militares do Ocidente.

Zelensky prop�s um encontro com Putin para esclarecer quais s�o suas inten��es. "N�o sei o que o presidente russo quer, ent�o proponho que nos encontremos", declarou.

O presidente dos EUA, Joe Biden, afirmou na sexta-feira estar "convencido" de que Putin decidiu invadir a Ucr�nia e que a multiplica��o de incidentes no leste daquele pa�s busca criar uma "falsa justificativa" para que a R�ssia inicie seu ataque nos pr�ximos dias ou semana.

A vice-presidente dos EUA, Kamala Harris, alertou neste s�bado que, se a R�ssia atacar a Ucr�nia, as for�as da Otan na Europa Oriental ser�o refor�adas e os pa�ses ocidentais impor�o san��es econ�micas "duras e r�pidas" contra Moscou.

Putin minimizou na sexta-feira as amea�as de retalia��o econ�mica. "As san��es ser�o introduzidas n�o importa o que aconte�a. Se houver uma raz�o ou n�o, eles encontrar�o uma, porque seu objetivo � impedir o desenvolvimento da R�ssia", acusou.

- Testes de m�sseis estrat�gicos -

Os confrontos com separatistas no leste da Ucr�nia e a evacua��o de civis daquela regi�o para a R�ssia deram argumentos a quem diz que Putin est� se preparando para ordenar a invas�o.

Putin supervisionou neste s�bado exerc�cios "estrat�gicos" com disparos de m�sseis "hipers�nicos", novas armas que o chefe do Kremlin descreveu recentemente como "invenc�veis" e que podem transportar uma carga nuclear.

"Os objetivos planejados durante os exerc�cios das for�as estrat�gicas de dissuas�o foram totalmente cumpridos. Todos os m�sseis atingiram os alvos estabelecidos", informou a presid�ncia russa em comunicado.

A televis�o p�blica russa mostrou Putin, ao lado do hom�logo e aliado bielorrusso Alexander Lukashenko, em uma sala de crise ouvindo os relat�rios de seus generais.

Washington estima que a R�ssia tenha 190.000 soldados nas fronteiras e territ�rio da Ucr�nia, incluindo for�as rebeldes separatistas em Donetsk e Lugansk.

Cerca de 30.000 soldados russos tamb�m est�o participando de exerc�cios conjuntos na Bielorr�ssia. Moscou diz que as tropas retornar�o ao quartel quando os exerc�cios terminarem neste domingo, mas os servi�os de intelig�ncia acreditam que devem ficar na regi�o ucraniana para dar in�cio � invas�o.

A R�ssia anunciou v�rias retiradas de tropas esta semana e denunciou a "histeria" ocidental sobre o risco de invas�o, mas ao mesmo tempo elevou o tom para exigir garantias de que a Ucr�nia n�o se tornar� membro da Otan e que as for�as da alian�a voltar�o �s suas posi��es de d�cadas atr�s.


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