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Estado de Minas MOSCOU

Kremlin esfria esperan�a de reuni�o Putin-Biden


21/02/2022 08:07

O Kremlin considerou nesta segunda-feira (21) "prematura" a organiza��o de uma reuni�o de c�pula entre os presidentes da R�ssia, Vladimir Putin, e dos Estados Unidos, Joe Biden, jogando um balde de �gua fria ao an�ncio franc�s sobre o encontro para tentar desativar o risco de uma invas�o russa � Ucr�nia.

A presid�ncia da Fran�a anunciou no domingo um acordo de princ�pio para a celebra��o da reuni�o ap�s uma intensa gest�o diplom�tica do chefe de Estado franc�s, Emmanuel Macron, que teve duas longas conversas telef�nicas no domingo com Putin, al�m de di�logos com Biden e o presidente ucraniano Volodymyr Zelensky.

Os pa�ses ocidentais temem que a intensifica��o dos combates nos �ltimos dias no leste da Ucr�nia com separatistas pr�-R�ssia seja utilizada como pretexto por Moscou, que enviou 150.000 soldados para a fronteira ucraniana, para invadir o pa�s vizinho.

"H� um entendimento sobre o fato de ter que continuar o di�logo entre ministros (das Rela��es Exteriores). Falar sobre planos concretos para organizar reuni�es de c�pulas � prematuro", afirmou o porta-voz do Kremlin, Dmitri Peskov.

"Uma reuni�o � poss�vel caso os chefes de Estado a considerem �til", acrescentou, antes de afirmar que Biden e Putin sempre t�m a possibilidade de conversar "por telefone ou de outra maneira quando necess�rio".

Uma reuni�o entre os chefes da diplomacia russa e americana, Serguei Lavrov e Antony Blinken, est� programada para quinta-feira.

A respeito do encontro de c�pula considerado "prematuro" por Moscou, Estados Unidos e Fran�a insistiram que s� poder� acontecer se a R�ssia n�o invadir a Ucr�nia.

- Tens�o -

Os confrontos prosseguiam nesta segunda-feira no leste da Ucr�nia e, segundo fontes das for�as de seguran�a da R�ssia, os incidentes afetaram o territ�rio do pa�s.

"Em 21 de fevereiro, �s 9h50, um obus de tipo n�o identificado disparado do territ�rio da Ucr�nia destruiu o posto de servi�o dos guardas de fronteira na regi�o de Rostov, a uma dist�ncia de cerca de 150 quil�metros da fronteira russo-ucraniana", relatou o FSB (servi�o de intelig�ncia), citado pelas ag�ncias russas de not�cias.

O ex�rcito ucraniano negou ter atirado contra o posto de fronteira.

"N�o podemos impedir que produzam informa��o falsa, mas sempre podemos enfatizar que n�o atiramos contra infraestruturas civis ou algum territ�rio na regi�o de Rostov, ou qualquer outra coisa", declarou o porta-voz militar ucraniano Pavlo Kovalshuk.

Ao mesmo tempo, Kiev afirmou que registrou 14 bombardeios dos rebeldes pr�-R�ssia, que deixaram um soldado ferido.

Os separatistas informaram a morte de tr�s civis nas �ltimas 24 horas, assim como a explos�o de um dep�sito de muni��es na regi�o de Novoazovsk, sobre o qual acusaram "sabotadores ucranianos".

N�o foi poss�vel confirmar as informa��es com fontes independentes.

As autoridades das duas "rep�blicas" pr�-R�ssia" autoproclamadas do leste da Ucr�nia ordenaram a mobiliza��o dos homens em condi��es de combater e a transfer�ncia de civis para a R�ssia. Moscou informou nesta segunda-feira que 61.000 pessoas deixaram a regi�o.

"Eles nos bombardeiam, aterrorizam as crian�as. Seus avi�es sobrevoam a cidade (...) e vimos as coisas explodindo, pegando fogo", disse � AFP uma das pessoas que deixou a regi�o, Liudmila Kliuiko, 56 anos, ao chegar a Taganrog, na R�ssia.

O Kremlin reiterou que a "situa��o � extremamente tensa" na frente leste ucraniana, e expressou "preocupa��o".

Os separatistas pr�-R�ssia que lutam contra Kiev mant�m um conflito no leste do pa�s que provocou mais de 14.000 mortes desde 2014, agravado ap�s a anexa��o da Crimeia ucraniana pela R�ssia.

Moscou nega ter planos para invadir a Ucr�nia, mas exige garantias de que a ex-rep�blica sovi�tica n�o vai aderir � Otan e o fim da expans�o da Organiza��o do Tratado do Atl�ntico Norte para suas fronteiras. As demandas foram rejeitadas pelo Ocidente.

Os pa�ses ocidentais amea�aram impor san��es econ�micas devastadoras em caso de ataque russo contra a Ucr�nia.

Vladimir Putin deve coordenar nesta segunda-feira uma reuni�o do conselho de seguran�a russo, o poderoso organismo que re�ne os principais comandantes do ex�rcito e dos servi�os de intelig�ncia.


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