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Estado de Minas WASHINGTON

EUA preparam san��es contra a R�ssia pelo 'in�cio de uma invas�o' da Ucr�nia


22/02/2022 14:27

O governo dos Estados Unidos disse nesta ter�a-feira(22) que a entrada da R�ssia no leste da Ucr�nia equivale ao "in�cio de uma invas�o" e alertou que em breve anunciar� san��es "severas".

"Acreditamos que este �, sim, o in�cio de uma invas�o, a �ltima invas�o da Ucr�nia pela R�ssia, e j� estamos vendo o in�cio de nossa resposta, que como dissemos, ser� r�pida e severa", disse � CNN o vice-assessor de Seguran�a Nacional da Ucr�nia, Jonathan Finer.

Mais cedo, a Casa Branca expressou sua aprova��o � decis�o da Alemanha de interromper o projeto do gasoduto Nord Stream 2, destinado a levar g�s russo para a Europa, e informou que os Estados Unidos anunciar�o suas san��es nesta ter�a-feira.

O presidente Joe Biden "deixou claro que, se a R�ssia invadisse a Ucr�nia, n�s agir�amos com a Alemanha para garantir que o Nord Stream 2 n�o prossiga", disse a secret�ria de imprensa do governo, Jen Psaki, no Twitter.

Poucas horas depois que o presidente russo Vladimir Putin reconheceu a independ�ncia das regi�es pr�-russas do leste da Ucr�nia, Washington reagiu imediatamente e anunciou as primeiras san��es, visando especificamente os territ�rios separatistas de Donetsk e Lugansk.

Por meio de uma ordem executiva, Biden proibiu qualquer novo investimento, com�rcio ou financiamento por parte dos americanos nessas regi�es pr�-R�ssia.

A R�ssia enviou cerca de 150.000 soldados para as fronteiras da Ucr�nia semanas atr�s, segundo Washington, levando pot�ncias ocidentais lideradas pelos Estados Unidos a denunciar o planejamento de uma invas�o iminente.

Desde 2014, a Ucr�nia trava uma guerra contra os separatistas pr�-R�ssia no leste.

Mais de 14.000 pessoas morreram neste conflito e mais de 1,5 milh�o tiveram que fugir de suas casas. Em 2015, os acordos de paz assinados em Minsk (Belarus) permitiram estabelecer um cessar-fogo e reduzir consideravelmente os confrontos at� o momento.

- Tens�o m�xima -

O presidente russo, Vladimir Putin, intensificou dramaticamente a crise na Europa Oriental na segunda-feira, quando anunciou o reconhecimento da independ�ncia de dois enclaves separatistas apoiados por Moscou na Ucr�nia, e disse que os militares russos seriam respons�veis pelo que ele chamou de "manuten��o da paz".

N�o ficou imediatamente claro qual seria o alcance e o momento dos movimentos de tropas russas de "manuten��o da paz" e, mais importante, se a R�ssia agora apoiar� abertamente os separatistas em seu objetivo de conquistar ainda mais territ�rios ucranianos na regi�o de Donbas.

Mas enquanto os Estados Unidos e outros aliados ocidentais condenaram uma viola��o da integridade territorial pr�-ocidente da Ucr�nia, Washington foi inicialmente cauteloso ao caracterizar o movimento de Putin como uma invas�o especificamente, levando a san��es ocidentais muito mais amplas contra a pr�pria R�ssia.

"A transfer�ncia de tropas russas para Donbass n�o seria um novo passo", afirmou, esclarecendo mais tarde que "continuaremos a buscar a diplomacia at� que os tanques estejam em movimento".

Mais tarde na segunda-feira, um porta-voz da Casa Branca revelou pela primeira vez que novas san��es seriam anunciadas, indicando que a posi��o estava endurecendo.

O secret�rio de Estado Antony Blinken criticou o reconhecimento da R�ssia de �reas separatistas como um sinal de que Putin n�o tinha interesse em negociar. Em sua opini�o, "contradiz diretamente o suposto compromisso da R�ssia com a diplomacia e � um claro ataque � soberania da Ucr�nia".

O an�ncio de Putin tamb�m desencadeou um intenso exerc�cio de diplomacia telef�nica entre Washington, capitais europeias e Ucr�nia, enquanto os Estados Unidos tentam manter a unidade entre dezenas de aliados sobre como responder � R�ssia, que fornece grande parte do suprimento de energia da Uni�o Europeia.

A Uni�o Europeia (UE) prop�s nesta ter�a-feira bloquear as autoridades russas de acessar os mercados e servi�os financeiros do bloco e sancionar bancos que financiam opera��es militares em �reas separatistas da Ucr�nia.

Al�m do an�ncio da suspens�o do gasoduto Nord Stream2, o chanceler alem�o alertou a R�ssia que "h� tamb�m outras san��es que podemos aplicar se novas medidas forem tomadas" por Moscou contra a Ucr�nia.


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