"As san��es cobrir�o os setores financeiro, de energia e de transportes da R�ssia", diz a declara��o emitida ap�s a c�pula, e dever�o ser adotadas "sem demora".
As medidas, cujos detalhes ainda n�o foram divulgados, tamb�m envolver�o o controle das exporta��es, a emiss�o de vistos e a inclus�o de funcion�rios russos na lista de sancionados.
A UE j� tinha adotado medidas restritivas esta semana contra funcion�rios e entidades russas pelo reconhecimento da independ�ncia de dois territ�rios separatistas pr�-R�ssia no leste da Ucr�nia.
Na declara��o, a UE pede "que a R�ssia cesse imediatamente suas a��es militares, retire incondicionalmente todas as suas for�as e equipamentos militares de todo o territ�rio da Ucr�nia e respeite a integridade territorial, soberania e independ�ncia" deste pa�s.
A R�ssia, apontam os l�deres europeus no texto, � "plenamente respons�vel por este ato de agress�o e toda a destrui��o e perdas de vidas humanas que causar�. Ser� responsabilizada por suas a��es".
- 'San��es dolorosas' -
O alto representante da UE para a pol�tica externa, Josep Borrell, havia advertido durante esta quinta que o enorme pacote de san��es em estudo - o maior lan�ado pelo bloque - colocaria a R�ssia em risco de um "isolamento sem precedentes".
Por sua vez, a presidente da Comiss�o Europeia, Ursula von der Leyen, disse que, com as san��es, "debilitaremos a base econ�mica da R�ssia e sua capacidade de moderniza��o".
"Ademais, congelaremos os ativos russos na UE e impediremos o acesso dos bancos russos ao mercado financeiro europeu", adiantou.
"Precisamos de san��es dolorosas", disse o primeiro-ministro da B�lgica, Alexander De Croo, ao chegar � sede da reuni�o, utilizando uma express�o que, com numerosas variantes, foi repetida por v�rias fontes.
Contudo, os pa�ses da UE optaram por n�o excluir agora o sistema financeiro russo do sistema interbanc�rio SWIFT, como havia pedido o presidente da Ucr�nia, Volodimir Zelensky.
- Uma carta na manga -
Um diplomata europeu revelou � AFP que "v�rios pa�ses" se opuseram a adotar agora essa medida, j� que preferiam manter essa carta na manga.
Ao chegar ao local da c�pula, o chanceler alem�o, Olaf Scholz, disse que "� muito importante que decidamos sobre as medidas que foram preparadas nas �ltimas semanas e que guardemos todo o resto para uma situa��o em que seria necess�rio fazer outras coisas".
Contudo, o primeiro-ministro de Luxemburgo, Xavier Bettel, afirmou que a eventual exclus�o da R�ssia do sistema SWIFT deveria ser coordenada de forma estreita com outros pa�ses ocidentais, em particular os Estados Unidos e o Reino Unido.
De acordo com o site da associa��o nacional russa Rosswift, a R�ssia � o segundo pa�s - superado apenas pelos Estados Unidos - em n�mero de usu�rios, com cerca de 300 bancos e institui��es membros do sistema.
Mais da metade das organiza��es credit�cias russas est�o representadas no SWIFT, segundo a Rosswift.
Hoje, o ministro de Rela��es Exteriores da Ucr�nia, Dmytro Kuleba, escreveu no Twitter que os que se op�em � exclus�o russa do sistema SWIFT ter�o em suas m�os "o sangue de homens, mulheres e crian�as ucranianas inocentes".
A declara��o adotada nesta quinta tamb�m expressa a "firme condena��o" da UE � "participa��o de Belarus na agress�o contra a Ucr�nia".
Nesse sentido, o documento formula uma "convoca��o para a prepara��o urgente e a ado��o de um pacote de san��es econ�micas e individuais que tamb�m inclua Belarus".
BRUXELAS