A Organiza��o das Na��es Unidas (ONU) afirma que quase 100 mil deixaram suas casas (foto: Aris Messinis/AFP)
O primeiro dia de ataque da R�ssia � Ucr�nia, nesta quinta-feira (24/2), resultou na morte de 137 ucranianos, entre militares e civis, de acordo com Volodymyr Zelensky, presidente ucraniano. Pelo menos 169 ficaram feridos, de acordo com o Minist�rio da Sa�de ucraniano. A Organiza��o das Na��es Unidas (ONU) afirma que quase 100 mil deixaram as casas e est�o em rota de fuga para fora do conflito.
As baixas foram causadas pelo avan�o dos militares pelo leste, sul e norte da Ucr�nia. De acordo com a Defesa dos EUA, a R�ssia lan�ou mais de 160 m�sseis em aeroportos e bases militares pr�ximas, e na dire��o, de Kiev, capital ucraniana.
Agora, o ministro da Sa�de, Viktor Lyashko, empenha esfor�os para que os cidad�os ucranianos que podem ser tratados em casa deixem as institui��es de sa�de para que elas estejam prontas, e com vagas, para atender os feridos pelos ataques. Al�m disso, a equipe de m�dicos do pa�s trabalha em regime de plant�o, sem pausas.
"Todos est�o em seus trabalhos: em hospitais p�blicos e em institui��es vinculadas ao Minist�rio da Sa�de, a Academia Nacional de Ci�ncias M�dicas. H� sinais de prontid�o de algumas cl�nicas privadas”, assegura o Minist�rio da Sa�de.
Ao passo em que alinham o atendimento de sa�de, a pasta tamb�m teve que lidar com bombardeios em hospitais perto de Kiev. "Isso est� al�m da maldade", classificou o ministro das Rela��es Exteriores, Dmytro Kuleba, ao comentar o ataque.
Russos avan�am e conquistam bases militares
(foto: AFP)
Tamb�m na quinta-feira (24/2), os russos tomaram controle da usina de Chernobyl, n�o utilizada, ap�s o que foi considerado pelo assessor da Usina, Myhailo Podolyak, como uma "batalha feroz”. No entanto, a Ag�ncia Internacional de Energia At�mica disse que o pa�s informou que “n�o houve v�timas ou destrui��o na base nuclear”.
A preocupa��o agora � com a poss�vel contamina��o radioativa no local, j� que o bombardeio russo atingiu um dep�sito de res�duos radioativos. Um trabalhador do local contou � Associated Press que os n�veis de radia��o j� registram aumento significativo.
Chernobyl foi o foco do desastre de 1986, quando um reator nuclear da usina explodiu, ao norte da capital Kiev, e enviou uma nuvem radioativa por toda a Europa. Posteriormente, ap�s numerosas mortes, o reator danificado foi coberto por uma concha protetora para evitar vazamentos.
Al�m disso, uma base a�rea, de Gostomel, foi conquistada pelos militares da R�ssia. Os soldados invasores chegaram de helic�ptero de Belarus, pa�s aliado da R�ssia, com metralhadoras e granadas e abriram fogo contra os agentes ucranianos. De acordo com especialistas, a tomada da base pode resultar em um forte ponto de apoio russo para atacar a capital Kiev.
As a��es foram comemoradas pelo Minist�rio da Defesa da R�ssia, que afirmou que , neste primeiro dia, as opera��es "foram conclu�das com sucesso". De acordo com a pasta, 74 instala��es militares foram destru�das, entre elas 11 aer�dromos.
Mais de 1 mil presos em protestos anti-guerra na R�ssia
Centenas de pessoas sa�ram em protesto nas ruas da R�ssia para que o l�der da na��o, Vladimir Putin, interrompesse os ataques contra a Ucr�nia. O resultado foi uma ofensiva militar: a pol�cia russa prendeu 1.391 pessoas em 51 cidades do pa�s. Cerca de 700 foram detidas apenas na capital, Moscou.
O clima tenso tamb�m invadiu os mercados internacionais. O barril de petr�leo Brent superou, pela primeira vez em sete anos, os US$ 100. A Bolsa de Valores de Moscou sofreu perdas de mais de 30%. J� a moeda russa registrou uma baixa hist�rica ante ao d�lar.
A R�ssia tamb�m enfrentar� uma s�rie de san��es internacionais. O presidente dos EUA, Joe Biden, anunciou que restringir� exporta��es para a R�ssia, al�m de evitar importa��es de produtos tecnol�gicos feitos no pa�s.