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Estado de Minas NOVA YORK

Crise da Ucr�nia desafia cautela da ind�stria petroleira

Influenciado pela crise da Ucr�nia, barril do petr�leo chegou a US$ 100 nesta quinta-feira (24/2)


25/02/2022 13:07 - atualizado 25/02/2022 14:35

Ucrânia
R�ssia invadiu a Ucr�nia nesta quinta-feira (24/2) (foto: EPA/Russian Defence Ministry)
A alta dos pre�os da energia alimentou os pedidos para que os Estados Unidos aumentem a produ��o de petr�leo e g�s, mas as empresas est�o relutantes.

Depois de despencar no in�cio da pandemia da covid-19, o pre�o do petr�leo bruto se recuperou de forma gradual nos �ltimos meses e, recentemente alimentado pela crise da Ucr�nia, chegou a US$ 100 o barril na quinta-feira (24), pela primeira vez desde 2014.

As empresas petrol�feras, tanto gigantes como ExxonMobil e Chevron quanto menores, t�m tido o cuidado de n�o aproveitar os lucros para crescer a todo custo.

Os investidores parecem mais favor�veis a que os lucros sejam usados para pagar d�vidas, ou recompensar acionistas. Alguns tamb�m pressionam as grandes empresas a gastarem mais dinheiro em energias que liberem menos carbono do que os hidrocarbonetos.

Leia tamb�m: Saiba quem � quem no conflito envolvendo R�ssia e Ucr�nia

Al�m disso, os gigantes do setor aprenderam uma li��o com a forte queda dos pre�os do petr�leo no in�cio de 2020 e a persistente incerteza sobre a trajet�ria da pandemia e seus efeitos na demanda energ�tica.

Dada a recente escalada dos pre�os, o poderoso gr�mio de produtores de energia dos Estados Unidos, o American Petroleum Institute, considerou, no entanto, que Joe Biden precisava mudar de rumo.

A entidade pediu ao presidente que autorize mais projetos de explora��o em terras federais e em alto-mar, agilize o licenciamento e diminua a burocracia.

"� medida que a crise na Ucr�nia se aprofunda, a lideran�a energ�tica dos Estados Unidos � mais importante do que nunca", escreveu o grupo no Twitter.

Os congressistas republicanos tamb�m brandiram a situa��o na Ucr�nia para reiterar sua oposi��o � pol�tica energ�tica e ambiental de Biden, que, entre outras medidas, cancelou o oleoduto Keystone e imp�s restri��es a projetos de energia em terras federais.

Neste contexto, o senador Bill Cassidy, da Louisiana, quer que os Estados Unidos "inundem" o mundo com energia barata para "destruir" a "m�quina de guerra" financiada pelo petr�leo da R�ssia.

Guerra econ�mica

 

Para Peter McNally, analista da empresa de investimentos Third Bridge, as empresas do setor n�o v�o mudar sua estrat�gia repentinamente.

"Todo mundo tem dito �s empresas que n�o extraiam muito, tanto acionistas quanto investidores socialmente conscientes e o presidente Joe Biden", comentou � AFP.

O setor j� viu o barril ultrapassar os US$ 100 e, todas as vezes, o pre�o caiu acentuadamente.

O status da R�ssia como gigante da energia, terceiro maior produtor de petr�leo do mundo e fornecedor de at� 40% das importa��es de g�s da Europa, influenciou a resposta ocidental � invas�o da Ucr�nia.

Na quinta-feira, Washington anunciou uma nova rodada de san��es, mas se absteve de excluir Moscou do sistema banc�rio internacional Swift, que permite que dinheiro seja facilmente transferido para pagar barris de petr�leo.

"Um conflito militar em larga escala entre a R�ssia e o Ocidente � improv�vel, mas uma guerra econ�mica profunda � quase inevit�vel", acredita Jarand Rystad, presidente da empresa Rystad Energy, observando que a R�ssia poderia usar suas exporta��es de energia como uma arma.

De qualquer forma, pelo menos at� recentemente, os produtores de petr�leo dos EUA relutavam em aumentar seus investimentos em novos projetos.

Na semana passada, a Devon Energy disse que n�o planejava aumentar os gastos com investimentos em 2022, embora seus lucros tenham aumentado.

Durante a divulga��o dos resultados anuais no final de janeiro, o CEO da Chevron, Mike Wirth, tamb�m prometeu "permanecer disciplinado" em quest�es de investimento.

Tradicionalmente, o aumento dos pre�os da energia incentiva o desenvolvimento de alternativas aos combust�veis f�sseis, lembra Jim Krane, especialista em energia da Rice University, em Houston.

E, embora a crise na Ucr�nia exacerbe as preocupa��es com a seguran�a energ�tica de curto prazo, ela n�o muda a necessidade de fontes mais limpas, argumenta.

O conflito "pode retardar esse processo em alguns lugares e aceler�-lo em outros", prev�.

 

Entenda o conflito 




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