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Estado de Minas NA��ES UNIDAS

Isolada no Conselho de Seguran�a, R�ssia veta condena��o de 'agress�o' � Ucr�nia'


26/02/2022 14:21

Com o veto da pr�pria R�ssia e a absten��o de China, �ndia e Emirados �rabes Unidos, uma resolu��o do Conselho de Seguran�a da ONU, promovida por Estados Unidos e Alb�nia para condenar a invas�o russa da Ucr�nia ficou sem efeito, na sexta-feira (25).

A resolu��o recebeu o voto favor�vel de 11 dos 15 membros, mas o veto da R�ssia deixou o texto sem valor, apesar de o mesmo ter sido suavizado para "garantir" absten��es e impedir que estes tr�s pa�ses votassem contra, segundo um diplomata.

A R�ssia � um dos cinco membros permanentes do mais alto �rg�o decis�rio da ONU, junto com Estados Unidos, China, Fran�a e Reino Unido.

O veto russo � "uma mancha de sangue em seu emblema no Conselho de Seguran�a", reagiu no Twitter o presidente da Ucr�nia, Volodimir Zelensky. "A verdade est� conosco, a vit�ria ser� nossa", completou.

Ap�s o fracasso da resolu��o, o secret�rio-geral da ONU, Ant�nio Guterres, pediu que os "soldados retornem aos quart�is", e aos l�deres, "o di�logo". Embora "hoje o objetivo n�o tenha sido alcan�ado, temos que dar uma nova chance � paz", declarou.

A palavra "condenar" foi retirada do texto proposto e substitu�da por "deplorar", uma refer�ncia ao Cap�tulo 7 da Carta das Na��es Unidas, que prev� um poss�vel recurso � for�a, tamb�m suprimido.

Copatrocinado por 81 pa�ses, o texto tamb�m pedia � R�ssia para "cessar imediatamente o uso da for�a" e "abster-se de qualquer amea�a ilegal, ou uso de for�a contra um Estado-membro da ONU".

A resolu��o pedia que a R�ssia "retirasse imediata, completa e incondicionalmente" suas for�as militares da Ucr�nia e "revertesse" a decis�o de reconhecer a independ�ncia das prov�ncias do leste ucraniano de Donetsk e Luhansk, em guerra, uma vez que "viola a integridade territorial".

"N�o � tarde demais para parar essa loucura", pediu o embaixador alban�s, Ferit Hoxha, ao defender o texto.

J� a embaixadora dos Estados Unidos na ONU, Linda Thomas-Greenfield, advertiu que o ataque da R�ssia "aos nossos princ�pios fundamentais � t�o ousado, t�o desavergonhado, que amea�a o sistema internacional tal qual o conhecemos".

- Minuto de sil�ncio -

O embaixador ucraniano nas Na��es Unidas, Sergiy Kyslytsya, segundo quem a vota��o revelaria "quem est� do lado bom", pediu um minuto de sil�ncio pelas v�timas do ataque russo (mais de 100 mortos, segundo Kiev), que foi seguido de aplausos.

Ap�s a rejei��o do Conselho de Seguran�a, um texto semelhante poder� ser enviado � Assembleia Geral das Na��es Unidas, onde as resolu��es n�o s�o vinculantes e n�o h� direito de veto para nenhum de seus 193 membros.

- Isolamento -

O uso do veto por parte da R�ssia, que era o "juiz" e parte da reuni�o, uma vez que ostenta a presid�ncia mensal do �rg�o, apenas revela seu isolamento no cen�rio internacional, disse um funcion�rio americano, que pediu para n�o ser identificado, antes do in�cio da reuni�o.

Negocia��es diplom�ticas intensas foram realizadas desde ontem para convencer �ndia e Emirados �rabes Unidos, dois membros n�o permanentes do Conselho de Seguran�a, a votarem a favor do texto, relataram diplomatas.

Desde o in�cio da invas�o militar � Ucr�nia, na madrugada de ontem, a R�ssia alega agir em leg�tima defesa, apoiada no artigo 51 do documento fundador da organiza��o, exigindo que a Ucr�nia desista de sua ambi��o de aderir � Organiza��o do Tratadodo Atl�ntico Norte (OTAN) e que a Alian�a Atl�ntica reduza sua presen�a no Leste Europeu.

Para o embaixador russo na ONU, Vassily Nebenzia, que tomou a palavra ap�s a rejei��o ao texto, afirmou que "esse documento vai contra o povo ucraniano, pois tenta salvar o regime que levou o pa�s � trag�dia".


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