A ofensiva militar da R�ssia na Ucr�nia completa quatro dias neste domingo (27/2). As �ltimas 24 horas foram marcadas pela resist�ncia ucraniana e por uma nova s�rie de bombardeios em Kiev.
Um m�ssil russo atingiu um terminal petrol�fero em Vasylkiv, na capital, na noite desse s�bado (26/2). A explos�o provocou um clar�o no c�u da cidade, mas de acordo com o governo da Ucr�nia o ataque n�o afetou os containers e n�o houve vazamento de radia��o.
Horas antes, um funcion�rio de alta patente do Pent�gono, nos Estados Unidos, afirmou que a R�ssia parece "cada vez mais frustrada" pela firme resist�ncia do ex�rcito ucraniano.
"Calculamos que mais de 50% da for�a que Putin concentrou contra a Ucr�nia (...) est� mobilizada" dentro do pa�s, revelou.
Plataforma Swift
As pot�ncias ocidentais decidiram excluir v�rios bancos russos do servi�o de mensagens interbanc�rias Swift, fundamental em transa��es internacionais, como parte de um arsenal de san��es contra a R�ssia pela invas�o da Ucr�nia, anunciou o governo alem�o neste s�bado.
Os bancos sancionados ser�o "cortados dos fluxos financeiros internacionais, o que reduzir� substancialmente suas opera��es globais", destacou o governo da Alemanha.
Redes sociais
O YouTube disse que bloqueou a possibilidade de alguns canais russos, como a emissora oficial RT, de monetizar seu conte�do na plataforma, devido "�s circunst�ncias excepcionais" na Ucr�nia, invadida pela R�ssia.
J� a R�ssia, em mais um ato de censura, bloqueou o Twitter e amea�ou fazer o mesmo com o Facebook. O �rg�o regulador de comunica��es da R�ssia, Roskomnadzor, acusa a Meta de violar "os direitos e liberdades dos cidad�os russos".
Apoio militar
A Alemanha vai doar mil lan�a-foguetes antitanque e 500 m�sseis Stinger � Ucr�nia. O an�ncio foi feito pelo chanceler alem�o Olaf Scholz, ap�s o terceiro dia de invas�o das tropas russas no territ�rio ucraniano.
J� os Estados Unidos anunciaram mais US$ 350 milh�es em assist�ncia militar para a Ucr�nia. "Este pacote incluir� mais assist�ncia defensiva letal para ajudar a enfrentar as amea�as blindadas, a�reas e outras que a Ucr�nia enfrenta atualmente", disse Blinken, em um comunicado.
Conselho de Seguran�a da ONU
O Conselho de Seguran�a da ONU se reunir� neste domingo para aprovar uma resolu��o pedindo uma sess�o extraordin�ria da Assembleia Geral sobre a invas�o.
O objetivo dessa sess�o da Assembleia Geral � "que os 193 membros da ONU se posicionem" sobre a guerra que eclodiu devido � invas�o russa � Ucr�nia e sobre "a viola��o da Carta das Na��es Unidas", disse � AFP um diplomata, que pediu para n�o ser identificado.
Negocia��o
O porta-voz do Kremilin, Dmitry Peskov, disse ao canal estatal do pa�s, o RT, que o presidente russo Vladimir Putin determinou uma paralisa��o das tropas enquanto buscava um acordo.
Ainda de acordo com Peskov, Kiev recusou “categoricamente” os termos de Moscou e, por isso, a ofensiva continuou. “Foi uma tentativa de nos for�ar � cessa��o”, disse, sem dar mais detalhes.
Manifesta��es
Mais de 3 mil pessoas foram presas na R�ssia desde o come�o da ofensiva na Ucr�nia, incluindo 467 neste s�bado, por se manifestarem contra a guerra, informou a ONG de defesa dos direitos humanos OVD-Info.
As manifesta��es se multiplicaram pelo pa�s, apesar de serem proibidas. Autoridades russas amea�aram na �ltima quinta-feira reprimir qualquer protesto "n�o autorizado" relacionado � "situa��o tensa da pol�tica externa".