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Estado de Minas GENEBRA

R�ssia na mira do Conselho de Direitos Humanos da ONU

A reuni�o emergencial desta segunda-feira (28/2) foi marcada pela ofensiva militar decretada por Vladimir Putin


28/02/2022 12:30 - atualizado 28/02/2022 13:35

Reunião do Conselho de Direitos Humanos da ONU nesta segunda-feira (28/2)
Reuni�o emergencial do Conselho de Direitos Humanos da ONU nesta segunda-feira (28/2) (foto: Reprodu��o/Youtube)
A Ucr�nia obteve, nesta segunda-feira (28/2), amplo apoio para realizar um debate urgente no Conselho de Direitos Humanos da ONU sobre a invas�o russa de seu territ�rio, aumentando a press�o contra Moscou ao apresentar um projeto de resolu��o para uma investiga��o internacional.

No entanto, o chefe da diplomacia russa, Sergey Lavrov, cancelou sua visita � Genebra devido as "san��es anti-russas" que o pro�bem de sobrevoar a Uni�o Europeia (UE). Na ter�a-feira, ele deveria participar do Conselho de Direitos Humanos e da Confer�ncia sobre Desarmamento.

A ofensiva militar decretada por Vladimir Putin marcou a abertura da 49ª sess�o. "A escalada das opera��es militares da Federa��o russa na Ucr�nia implica um ressurgimento das viola��es dos direitos humanos", disse o secret�rio-geral da ONU, Antonio Guterres, na abertura do Conselho, com uma mensagem em v�deo.

"Ao longo da hist�ria, houve momentos de profunda gravidade que dividiram os acontecimentos entre um antes e um depois, muito diferente e mais perigoso. Estamos diante de um epis�dio desse tipo", declarou a alta comiss�ria da ONU para os Direitos Humanos, Michelle Bachelet.

A ex-presidente chilena tamb�m afirmou estar ciente das mortes de 102 civis, incluindo sete crian�as, desde o in�cio da invas�o da Ucr�nia, e alertou que os n�meros reais eram "consideravelmente" maiores. "A maioria desses civis foi morta por armas explosivas de longo alcance, especialmente dispros de artilharia pesada, de lan�adores de m�sseis e bombardeios", explicou.

Comiss�o similar � da S�ria


A embaixadora ucraniana Yevheniia Filipenko indicou o balan�o do Minist�rio da Sa�de do seu pa�s, com mais de 350 v�timas fatais, incluindo 16 crian�as, e cerca de 1.700 feridos.

No debate urgente sobre este conflito, a delega��o ucraniana pedir� a cria��o de uma comiss�o de investiga��o, semelhante � que j� existe para a guerra na S�ria.

A Ucr�nia, segundo o projeto de resolu��o, pede que especialistas da ONU investiguem viola��es de direitos humanos cometidas na Crimeia e nos territ�rios separatistas de Lugansk e Donetsk desde 2014, e tamb�m no resto do pa�s desde o in�cio de 2022.

A R�ssia, que se op�s � realiza��o deste debate urgente, prop�s submeter a proposta a vota��o. Finalmente, foi aprovada com 29 votos a favor, 5 contra - incluindo China, Cuba e Venezuela, al�m da R�ssia - e 13 absten��es. O Conselho tem 47 membros.

O resultado da vota��o � a prova de que "a R�ssia est� completamente isolada dentro do Conselho", disse a embaixadora americana na ONU em Genebra, Sheba Crocker.

Os chefes da diplomacia americana, Antony Blinken, e da UE, Josep Borrell, intervir�o na ter�a-feira no Conselho com suas respectivas mensagens de v�deo.

O ministro das Rela��es Exteriores da Ucr�nia, Dmytro Kuleba, far� o mesmo na quarta-feira.

 

 

A Guerra

Putin anunciou em 24 de fevereiro a invas�o da Ucr�nia, com bombardeios a�reos e o envio de tropas terrestres em v�rias partes do pa�s, incluindo uma ofensiva contra a capital, Kiev.

Mais de 500.000 ucranianos fugiram do pa�s e se refugiaram em Estados vizinhos, de acordo com o �ltimo balan�o da ONU, publicado na segunda-feira.

"Sejamos claros, as tentativas da Federa��o Russa de legitimar sua a��o n�o s�o cr�veis. N�o houve provoca��o que justifique tal interven��o", criticou Ignazio Cassis, presidente da Su��a, no in�cio dos debates no Conselho da ONU.


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