A ag�ncia de not�cias oficial da Coreia do Norte KCNA indicou que entidades governamentais realizaram ontem um teste "de grande import�ncia para o desenvolvimento do sat�lite de reconhecimento". De acordo com a KCNA, o teste ajudou a "confirmar as caracter�sticas e a precis�o de um sistema fotogr�fico de alta defini��o, um sistema de transmiss�o de dados e aparelhos de controle de altitude".
As For�as Armadas sul-coreanas disseram neste domingo ter detectado o lan�amento de um m�ssil bal�stico, que, segundo a ag�ncia de not�cias Yonhap, pode ter sido disparado de um lan�ador m�vel, sugerindo que se tratava de um m�ssil de m�dio alcance.
A KCNA informou que o sat�lite testado permite "tirar fotografias verticais e obl�quas de locais espec�ficos em terra". Os Estados Unidos, juntamente com um grupo de aliados, incluindo seis outros membros do Conselho de Seguran�a da ONU, condenaram "essas a��es ilegais e desestabilizadoras nos termos mais fortes".
Em comunicado conjunto divulgado nesta segunda-feira, Estados Unidos, Fran�a, Gr�-Bretanha, Coreia do Sul, Austr�lia e outros Estados pediram a Pyongyang que "escolha o caminho da diplomacia para aliviar as tens�es regionais e promover a paz e a seguran�a internacionais".
A declara��o tamb�m pede ao Conselho de Seguran�a da ONU que "fale em uma s� voz" para condenar as a��es da Coreia do Norte, acrescentando que "o regime internacional de san��es � uma ferramenta importante para lidar com essa amea�a � paz e � seguran�a internacionais".
O desenvolvimento de um sat�lite de reconhecimento militar, juntamente com as armas hipers�nicas rec�m-testadas, � um dos projetos militares-chave citados pelo l�der Kim Jong Un no ano passado. Segundo analistas, o desenvolvimento desse sat�lite daria ao Norte a cobertura para testar m�sseis bal�sticos intercontinentais (ICMB), que s�o proibidos, uma vez que os foguetes de longo alcance usam a mesma tecnologia.
"H� suspeitas de que a Coreia do Norte use os lan�amentos espaciais como manobra para testar foguetes de m�sseis bal�sticos", tuitou o analista Joshua H. Pollack, do Instituto Middlebury de Estudos Internacionais observando que os mesmos permitem ao pa�s contornar seu compromisso de 2018 de suspender os testes de ICMB.
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