Tropas russas atacam a segunda maior cidade da Ucr�nia (foto: Sergey BOBOK / AFP)
Nesta ter�a-feira (1/3), sexto dia de conflito no leste europeu, a R�ssia atacou Kharkiv, segunda maior cidade da Ucr�nia. Um pr�dio do governo regional e um bairro residencial foram os alvos dos Russos. Ao menos 9 pessoas morreram.
A explos�o do pr�dio do governo regional de Kharkiv aconteceu �s 8h no hor�rio local (3h em Bras�lia). Um v�deo mostra uma grande bola de fogo que envolve carros que estavam no local. O toque de recolher havia terminado duas horas antes, de acordo com o Minist�rio do Interior da R�ssia.
Ainda n�o se sabe se houve mortos ou feridos por causa da explos�o do pr�dio.
Segundo o prefeito da cidade, Igor Terekhov, o ex�rcito de Putin tamb�m atacou um bairro residencial, nesta segunda-feira. Ao menos 9 pessoas morreram, sendo que 5 eram de uma mesma fam�lia e estavam em um carro.
Mykhailo Podolyak, assessor da presid�ncia do pa�s, afirmou que a R�ssia est� atingindo regi�es centrais de cidades para causar p�nico e matar civis.
O chefe da administra��o regional, Oleg Synegubov, afirmou que os russos utilizaram m�sseis disparados de um ve�culo militar e dispararam de avi�es. "Esses ataques s�o genoc�dio do povo ucraniano, um crime de guerra contra a popula��o civil", ele afirmou.
Ucr�nia pede isolamento da R�ssia por crime de guerra
Ap�s os ataques em Kharkiv, a segunda maior cidade do pa�s ucraniano, o ministro das Rela��es Exteriores da Ucr�nia, Dmytro Kuleba, pediu � comunidade internacional o isolamento completo da R�ssia.
"Ataques b�rbaros por m�sseis russos na Pra�a da Liberdade, no centro, e em distritos residenciais de Kharkiv. Putin n�o consegue dobrar a Ucr�nia. Ele est� cometendo mais crimes de guerra s� por f�ria, [ele] mata civis inocentes", disse Kuleba.
Carro que estava em frente ao pr�dio do governo atingido por um m�ssil russo (foto: SERGEY BOBOK / AFP)
Segundo a Organiza��o das Na��es Unidas (ONU), pelo menos 136 civis foram mortos na Ucr�nia nesta ter�a-feira (1º). Al�m dessas perdas, h� 400 feridos.
Liz Throssell, uma porta-voz do comissariado da ONU, afirmou que o n�mero real deve ser muito mais alto.