
Na mesma sess�o plen�ria, os l�deres europeus acusaram a R�ssia de "terrorismo geopol�tico" e advertiram que o destino da Europa est� "em jogo" pela invas�o da Ucr�nia.
Em sua participa��o, Zelensky refor�ou seu pedido de ades�o imediata � UE, uma demanda que encontra apoio pol�tico, mas que enfrenta dificuldades de procedimento.
"A Europa ser� mais forte com a Ucr�nia nela. Sem voc�s, a Ucr�nia estar� sozinha. Provamos nossa for�a (...) Por isso, provem que est�o do nosso lado, provem que n�o v�o nos abandonar", declarou Zelensky.
Ele agradeceu � UE e aos pa�ses do bloco pelo apoio recebido at� agora, ressaltando que "estamos lutando por nossa sobreviv�ncia, e esta � a maior das motiva��es".
Com o apoio europeu - completou o presidente ucraniano -, "a vida vencer�, e a luz se impor� sobre as trevas".
- 'Terrorismo geopol�tico' -
Na sess�o, o presidente do Conselho Europeu, Charles Michel, acusou a R�ssia de "terrorismo geopol�tico" pela invas�o da Ucr�nia e destacou a unidade da UE na condena��o desta ofensiva militar.
"N�o � apenas a Ucr�nia que est� sob ataque. O direito internacional, a ordem internacional baseada em regras, a democracia, a dignidade humana tamb�m est�o sob ataque. Isso � terrorismo geopol�tico, puro e simples", denunciou Michel, em seu discurso.
Para ele, a R�ssia lan�ou uma ofensiva baseada em "mentiras abjetas".
A chefe da Comiss�o Europeia, Ursula von der Leyen, assegurou que n�o � apenas o destino da Ucr�nia que est� em jogo pela ofensiva militar, mas o da Europa. Uma situa��o que exigia, portanto, uma resposta coletiva, conforme Von der Leyen.
"O destino da Ucr�nia est� em jogo, mas nosso pr�prio destino tamb�m. Devemos mostrar o poder que jaz em nossas democracias", completou a autoridade alem�.
Para Von der Leyen, "a forma como respondermos ao que a R�ssia est� fazendo determinar� o futuro do sistema internacional".
- Processo lento de ades�o -
A Uni�o Europeia est� sob forte press�o para conceder prote��o � Ucr�nia. Tradicionalmente, por�m, o processo de ades�o ao bloco implica v�rios anos, em alguns casos quase uma d�cada, de negocia��es e reformas internas.
Maced�nia do Norte, S�rvia, Montenegro e Alb�nia aguardam, pacientemente, para serem aceitos na UE. A Turquia � candidata desde o final da d�cada de 1980, negocia��es estas praticamente congeladas desde 2016.
Na segunda-feira, Zelensky assinou o pedido formal de ades�o da Ucr�nia � UE, mediante um "procedimento especial".
Em um projeto de resolu��o que circulou durante o dia no Parlamento Europeu, os legisladores expressam seu apoio � concess�o � Ucr�nia do "status" de "pa�s candidato" � ades�o. J� uma filia��o plena se antecipa como algo mais dif�cil de se aprovar.
Em seu discurso ao Parlamento Europeu nesta ter�a-feira, Michel disse que � responsabilidade dos europeus "estar � altura do momento. E sabemos que � um assunto dif�cil, porque tem a ver com a amplia��o [da UE], e sabemos que h� diferentes opini�es".
A Comiss�o Europeia, disse Michel, deve estudar a situa��o e dar um parecer, j� que o Conselho ter� de analisar "seriamente o pedido simb�lico, pol�tico, forte e leg�timo".
Tanto Michel quanto Von der Leyen mencionaram em seus discursos que as pesadas san��es adotadas pelo bloco contra autoridades e empresas russas tamb�m ter�o efeitos na Europa.
"Precisamos ser honestos (...) essas san��es ter�o um custo para n�s e devemos assumi-lo, porque nossos valores est�o em jogo", frisou Michel.
Von der Leyen tamb�m destacou que "as san��es ter�o um custo para a nossa economia (...) Sim, proteger a nossa liberdade tem um pre�o. Mas este � um momento decisivo. E este � o pre�o que estamos dispostos a pagar pagar." pagar".