(none) || (none)
UAI
Publicidade

Estado de Minas NOVA YORK

Pre�os do petr�leo voltam a disparar ap�s san��es contra R�ssia

O barril do Brent atingiu 107,57 d�lares durante o preg�o em Londres, pela primeira vez desde julho de 2014


01/03/2022 20:23 - atualizado 01/03/2022 20:52

barris de petróleo
A R�ssia � o segundo maior exportador de petr�leo do mundo (foto: Arun SANKAR / AFP)

Os pre�os dos dois barris de refer�ncia para o petr�leo no mundo dispararam nesta ter�a-feira, situando-se acima dos 100 d�lares, no momento em que as san��es pela invas�o � Ucr�nia j� afetam as exporta��es russas do produto.

O barril do Brent atingiu 107,57 d�lares durante o preg�o em Londres, pela primeira vez desde julho de 2014, enquanto o WTI subiu a 106,78 d�lares, m�xima desde junho de 2014.

Nada p�de deter a alta, nem mesmo o an�ncio da Ag�ncia Internacional de Energia, que liberou ao mercado 60 milh�es de barris das reservas de seus pa�ses-membros para tentar estabilizar os pre�os. Segundo a Ag�ncia de Informa��o sobre Energia dos Estados Unidos (EIA), 97 milh�e de barris di�rios de petr�leo bruto e produtos petrol�feros foram consumidos no mundo em 2021.

O barril do Brent para entrega em maio fechou em alta de 7,14%, a US$ 104,97, enquanto o barril do WTI para entrega em abril ficou em US$ 103,41, alta de 8,03%, ap�s subir mais de 11% durante o dia.

"Enquanto a situa��o se intensifica na Ucr�nia, os pre�os continuar�o subindo, porque aumenta a probabilidade de que as exporta��es russas sejam sancionadas e se tornem inacess�veis", explicou John Kilduff, da Again Capital.

A R�ssia � o segundo maior exportador de petr�leo do mundo e representa 40% das importa��es anuais de g�s natural da Uni�o Europeia. "As san��es diretas �s exporta��es de petr�leo e g�s da R�ssia s�o uma quest�o de tempo, e n�o de probabilidade", afirmou Neil Wilson, analista do Markets.com.

- Isolar Moscou -

Segundo muitos operadores, as exporta��es russas de petr�leo j� est�o sob press�o. "Alguns dos operadores com quem negocio tentam vender petr�leo russo a pre�os muito baixos, mas ningu�m quer", indicou John Kilduff.

"O mundo dos neg�cios constr�i uma fortaleza para isolar a R�ssia da comunidade internacional", apontou Susannah Streeter, analista da Hargreaves Lansdown. Empresas de todo o mundo respondem � R�ssia "congelando as transa��es com Moscou e abandonando investimentos que valem bilh�es", ressaltou.

A francesa TotalEnergies anunciou nesta ter�a-feira que "n�o investir� mais capital em novos projetos na R�ssia". A transportadora francesa CMA CGM anunciou a suspens�o de novos pedidos envolvendo os portos russos, seguindo suas principais concorrentes, Maersk e MSC.

Isso poderia gerar "uma perturba��o nos envios provenientes da R�ssia, com cancelamentos de reservas de carga". Em consequ�ncia, provocaria um aumento dos pre�os da energia "a curto prazo, sem que a R�ssia feche a torneira", ressaltou Susannah.

Os pa�ses ocidentais tamb�m exclu�ram grandes bancos russos da plataforma interbanc�ria Swift. Uma parte consider�vel do transporte mar�timo de petr�leo � financiada a cr�dito.

Moscou prepara um decreto para tentar conter o sangramento de investimentos estrangeiros. "O temor de que a R�ssia responda usando suas exporta��es de energia como arma mant�m os pre�os do petr�leo e do g�s elevados", explicou Susannah.

A.P. MOELLER-MAERSK

BP

SEB SA

ROSNEFT

GAZPROM

HARGREAVES LANSDOWN

ROYAL DUTCH SHELL PLC


receba nossa newsletter

Comece o dia com as not�cias selecionadas pelo nosso editor

Cadastro realizado com sucesso!

*Para comentar, fa�a seu login ou assine

Publicidade

(none) || (none)