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Estado de Minas MARSELHA

Fran�a encerra investiga��o de acidente a�reo da Germanwings em 2015


08/03/2022 13:00 - atualizado 08/03/2022 15:06

A Justi�a francesa suspendeu as investiga��es sobre o acidente de um avi�o da companhia Germanwings nos Alpes em 2015, que causou a morte de 150 pessoas, ao considerar imprevis�vel o ato "suicida" do copiloto.

As fam�lias das v�timas consideraram "decepcionante" esta decis�o adotada em 21 de fevereiro, segundo um documento que a AFP teve acesso, que confirma a informa��o antecipada pelo jornal Aujourd'hui en France.

Em 24 de mar�o de 2015, o copiloto do voo 4U9525, que decolou de Barcelona (nordeste da Espanha) rumo a D�sseldorf (oeste de Alemanha), aproveitou a aus�ncia do piloto principal para lan�ar o Airbus A320 contra os Alpes franceses.

Os 144 passageiros de 19 pa�ses, a maioria alem�es (72) e espanh�is (50), morreram, assim como os seis membros da tripula��o, entre eles o copiloto, Andreas Lubitz, que estava em tratamento com antidepressivos.

Entre os mortos neste tr�gico acidente que chocou o mundo tamb�m havia cidad�os de Argentina, Col�mbia, Venezuela, M�xico e Chile, assim como de Estados Unidos, Austr�lia, Reino Unido, Ir� e Jap�o.

A decis�o p�e fim � investiga��o aberta na Fran�a por "homic�dios involunt�rios por parte de uma pessoa f�sica e uma pessoa jur�dica", indicou nesta ter�a-feira (8) o Minist�rio P�blico de Marselha, no sudeste da Fran�a.

Ao t�rmino da instru��o, os ju�zes consideraram que ningu�m poderia prever nem conhecer as inten��es suicidas de Lubitz. "Por tanto, ningu�m poderia agir com antecipa��o para evitar" a trag�dia, segundo o Minist�rio P�blico.

A decis�o indica que n�o se pode culpar a Germanwings (que n�o existe mais e foi fundida com a Eurowings), sua matriz Lufthansa ou seus funcion�rios de "falta grave ou viola��o deliberada da obriga��o de prud�ncia ou seguran�a", nem aos m�dicos que podiam conhecer o estado de Lubitz meses antes.

"Apesar de Andreas Lubitz ter multiplicado os pedidos de licen�a no trabalho nos meses anteriores ao acidente, a empresa n�o conhecia os motivos. Lubitz n�o enviou � empresa os �ltimos dois pedidos de licen�a, que cobririam a data do acidente", acrescentaram os ju�zes.

- 'Decepcionante' -

"Rapidamente" ficou claro que o copiloto sofria "desde 2008-2009 problemas psiqui�tricos que haviam provocado a suspens�o de sua forma��o de piloto", embora ele tenha conseguido conclu�-lo com acompanhamento m�dico a partir de 2009, lembra o documento.

"Esta decis�o � muito decepcionante, mas, desgra�adamente, confirma o que vem sendo dito desde o princ�pio, inclusive pela Lufthansa, que seu ato era imprevis�vel", lamentou a advogada dos familiares das v�timas, Sophie Thonon-Wesfreid.

Em declara��es � AFP, a advogada considerou "inconceb�vel" que o estado de Lubitz n�o tivesse chamado a aten��o do grupo alem�o e apontou a responsabilidade dos pilotos que "t�m em suas m�os a vida de centenas de pessoas".

"Desde o momento em que h� d�vidas, � preciso afastar a pessoa", acrescentou Thonon-Wesfreid.

O copiloto, que tinha 27 anos no momento do acidente, fez consultas com 41 m�dicos, entre eles diversos psiquiatras, em um per�odo de cinco anos, convencido de que estava perdendo a vista. Os exames, no entanto, n�o validaram essa hip�tese.

Assim como na Fran�a, a Justi�a alem� encerrou suas investiga��es em janeiro de 2017. Os ju�zes rejeitaram na �poca culpar de neglig�ncia os m�dicos que n�o teriam alertado a empresa de Lubitz sobre seus problemas de depress�o.

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