Pela primeira vez, nenhuma cerim�nia nacional foi organizada, j� que o Estado decidiu encerrar as homenagens pelas v�timas ap�s o d�cimo anivers�rio da trag�dia.
Ainda assim, programou-se um minuto de sil�ncio nacional �s 14h46 locais (2h46 hor�rio), momento em que o sismo de magnitude 9 abalou todo arquip�lago, depois atingido por um tsunami com ondas �s vezes t�o altas quanto edif�cios.
Tamb�m houve celebra��es particulares nas �reas mais afetadas. Em Namie, perto de Fukushima, um grupo de pessoas fazia uma busca anual pelos desaparecidos. E, na regi�o de Tohoku, alguns moradores fizeram ora��es na costa.
"Tento n�o pensar nesse dia de uma maneira especial. � uma lembran�a dolorosa que eu esqueceria, se pudesse", desabafou o pescador Sadao Kon, que perdeu irm�, cunhado e sobrinho, em entrevista � emissora de televis�o NHK.
Cerca de 18.500 pessoas morreram, ou foram dadas como desaparecidas na cat�strofe, que tamb�m provocou a entrada em fus�o de tr�s dos reatores da central de Fukushima. Foi o pior acidente nuclear desde Chernobyl, na Ucr�nia, ocorrido em 1986.
Os vazamentos radioativos na �rea causaram a retirada de emerg�ncia de dezenas de milhares de habitantes, alguns em definitivo. At� hoje, 337 km2 da cidade de Fukushima (2,4% de sua superf�cie) s�o inabit�veis, e h� 33.365 pessoas deslocadas.
T�QUIO