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Estado de Minas CENTRAL NUCLEAR DE FUKUSHIMA

Combust�vel radioativo, �gua contaminada: a limpeza da central nuclear de Fukushima


11/03/2022 10:05

Onze anos depois do devastador tsunami no noroeste do Jap�o, milhares de trabalhadores seguem presentes na usina nuclear de Fukushima Daiichi para um complexo e longo processo de desmantelamento do local.

A AFP visitou a planta este m�s e traz um relato sobre a situa��o do lugar.

- Os danos -

Tr�s dois seis reatores de Fukushima estavam em opera��o no momento do tsunami em 11 de mar�o de 2011. Os tr�s entraram em fus�o quando os sistemas de refrigera��o falharam assim que as ondas inundaram os geradores de apoio.

N�o havia combust�vel nos outros tr�s reatores. Por�m, as explos�es de hidrog�nio nas unidades 1,3 e 4 causaram amplos danos.

A pot�ncia das explos�es deixaram rastros na parte superior da unidade 1, com a estrutura de metal retorcida, e, na unidade 3, com as antigas paredes danificadas e descoloridas sob um novo revestimento.

Os guindastes se elevam por cima de v�rias unidades enquanto oper�rios com trajes de prote��o e equipados com dos�metros, respiradores e capacetes conduzem o maquin�rio.

No resto do recinto, os edif�cios administrativos abandonados est�o vazios e faixas verdes mostram onde os trabalhadores podem caminhar sem equipamento de prote��o.

- Cilindros de combust�vel -

Os cilindros de combust�vel foram retirados de duas unidades e o processo est� em curso nas unidades 5 e 6, que n�o sofreram danos pelo acidente.

Na unidade 1, por�m, devem-se limpar importantes quantidades de escombros radioativos antes de poder retirar os ton�is. Para evitar espalhar poeira radioativa, os trabalhadores est�o instalando um novo teto e esperam come�ar a limpar os escombros em 2027.

Na unidade 2, os n�veis de radia��o s�o t�o elevados que o operador da central, TEPCO, planeja tirar os barris enviando rob�s em duas plataformas, das quais somente uma est� constru�da.

A retirada dos cilindros dali � esperada a partir da primavera de 2024

- Res�duos de combust�vel -

Nas unidades 1 e 3, o combust�vel e outros materiais que se fundiram e se solidificaram como "res�duos de combust�veis" altamente radioativos.

TEPCO passou anos analisando a localidade e a magnitude do problema, disse o comunicador de risco da planta, Keisuke Matsuo, � AFP.

"Come�amos investigando o interior do reator 1 em fevereiro, esperando entender a condi��o dos res�duos e dos sedimentos", disse. "Planejamos que o reator 2 ser� o primeiro dos quais tiraremos os res�duos de combust�vel e prevemos come�ar este ano".

Um bra�o rob�tico para realizar a opera��o foi entregue em julho, com atraso pela pandemia, e est� em fase de testes.

- �gua contaminada -

A instala��o produz 140 metros c�bicos de �gua contamina a cada dia (uma combina��o de �gua subterr�nea, marinha e de chuva que se infiltra nessa zona e a �gua usada para refrigerar).

TEPCO pavimentou algumas �reas, instalou bombas de �gua e construiu uma parede de gelo para manter a �gua do lado de fora, por�m o problema persiste.

A �gua se infiltra para remover v�rios radiois�topos e conduzi-los a dep�sitos. J� foram armazenadas 1,29 toneladas e a previs�o � que fique sem espa�o este ano.

As cisternas brancas, cinzas e azuis ocupam uma grande parte do recinto, com um punhado de pinheiros e cerejeiras que sobreviveram � cat�strofe.

TEPCO assegura que a �gua tratada se ajusta aos padr�es nacionais de n�veis de radiois�topos, exceto para o tr�tio. Seu plano � diluir �gua para reduzir os n�veis de tr�tio e expulsa-la mar a dentro durante v�rias d�cadas atrav�s de uma rede de canos submarinos.

O plano conta com o respaldo do regulador nuclear da ONU, por�m causa controv�rsia entre as comunidades locais e os pa�ses vizinhos.

"Cremos que esta �gua tratada � segura", disse Matsuo.

- Custo -

Umas 4.000 pessoas trabalham diariamente na f�brica, gerando importantes quantidades de res�duos de material de prote��o.

O desmantelamento deve durar 30 ou 40 anos e custar� cerca de 8 bilh�es de yenes (69 milh�es de d�lares) que TEPCO assegura que cobrir�. Por�m estes n�meros n�o incluem o custo de tratar e despejar a �gua contaminada


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