(none) || (none)
UAI
Publicidade

Estado de Minas WASHINGTON

EUA alertam para 'consequ�ncias' se China ajudar a R�ssia


18/03/2022 19:22

O presidente dos EUA, Joe Biden, alertou para as "consequ�ncias se a China fornecer apoio material � R�ssia" na guerra com a Ucr�nia, durante uma reuni�o com seu par chin�s, Xi Jinping, informou a Casa Branca nesta sexta-feira.

Ambos expressaram seu desejo de "manter os canais de comunica��o abertos", durante uma videoconfer�ncia que durou quase duas horas e se concentrou na guerra na Ucr�nia, informou a Casa Branca quase quatro horas depois da reuni�o.

Biden tamb�m "detalhou" as duras san��es econ�micas e financeiras impostas pelo Ocidente � R�ssia, informou a presid�ncia americana, sem especificar a que retalia��es a China estar� exposta se ajudar a R�ssia.

Uma funcion�ria americana disse que Biden foi "franco e direto" com Xi, uma forma diplom�tica de dizer que a conversa n�o foi excessivamente cordial.

A China se apressou a divulgar a sua vers�o da conversa sobre a "crise" ou "situa��o" na Ucr�nia, sem usar a palavra guerra: "A crise ucraniana n�o � algo que gostar�amos que tivesse acontecido", declarou Xi, citado pela TV chinesa antes mesmo de a reuni�o terminar. O presidente chin�s convidou Biden a "trabalhar para a paz e tranquilidade no mundo" com ele, segundo a mesma fonte.

- Di�logo -

A China tamb�m pediu aos Estados Unidos e � Otan que mantenham "um di�logo" com a R�ssia sobre as "preocupa��es de seguran�a" de Moscou, em um comunicado do Minist�rio das Rela��es Exteriores divulgado ap�s a conversa. Vladimir Putin justifica a invas�o � Ucr�nia alegando que precisa proteger seu pa�s contra o que considera uma vontade expansionista da Otan.

O comunicado do Minist�rio das Rela��es Exteriores da China tamb�m pede, em termos vagos, que os "grandes pa�ses respeitem uns aos outros", e alerta, de forma muito geral, para qualquer tipo de "san��es amplas e indiscriminadas" que possam "paralisar uma economia mundial que j� tem problemas e causar preju�zos irrepar�veis".

Essa foi a quarta reuni�o entre os dois l�deres desde que Biden, 79, assumiu a presid�ncia americana. O democrata conversou com Xi na "Situation Room", sala ultrassegura na Casa Branca onde os Estados Unidos realizam as opera��es mais arriscadas e as negocia��es mais dif�ceis.

"Agora, iremos observar as a��es" da China, declarou Jen Psaki, porta-voz do governo americano.

Para Joe Biden, as duas superpot�ncias competem nos n�veis econ�mico e estrat�gico, mas devem dialogar para que isso n�o seja um fator de caos a n�vel internacional. Contudo, se a China apoiar abertamente a R�ssia, com entrega de armas ou acordos econ�micos e financeiros que permitam a Moscou evitar parcialmente as duras san��es ocidentais, sua posi��o mudar�.

Os presidentes chin�s e americano tamb�m conversaram sobre Taiwan, um tema pol�mico. Xi aproveitou o encontro para avisar a Biden que "uma gest�o ruim do assunto teria um impacto negativo na rela��o bilateral".

O democrata reiterou que "a pol�tica dos EUA para Taiwan n�o mudou", e insistiu em que "os Estados Unidos continuam se opondo a qualquer mudan�a unilateral no status quo".


receba nossa newsletter

Comece o dia com as not�cias selecionadas pelo nosso editor

Cadastro realizado com sucesso!

*Para comentar, fa�a seu login ou assine

Publicidade

(none) || (none)