"At� agora, cinco v�timas foram encontradas mortas", explicaram o governo do Estado, a Defesa Civil e o Corpo de Bombeiros Militar em nota. Al�m disso, "h� um registro de tr�s pessoas desaparecidas" no centro da cidade, acrescentaram em uma nota posterior, depois que uma pessoa foi resgatada.
Do outro lado do estado, no litoral de Angra dos Reis, duas pessoas morreram ap�s uma �rvore cair com a for�a das chuvas em seu carro.
At� esta segunda-feira � tarde, a Defesa Civil havia registrado 126 ocorr�ncias em Petr�polis, mais de 100 por deslizamentos de terra.
V�deos gravados por moradores locais e postados nas redes sociais mostraram ruas transformadas em rios com a �gua destruindo tudo em seu caminho, imagens semelhantes �s registradas h� pouco mais de um m�s.
As cruzes plantadas em uma pra�a em homenagem �s v�timas de fevereiro tamb�m foram levadas pela �gua.
Em 24 horas, ca�ram 534,6 mil�metros de chuva em Petr�polis, segundo a Defesa Civil, que mant�m o alerta de alto risco de deslizamento diante de uma previs�o de chuvas moderadas na regi�o.
A prefeitura da antiga cidade imperial, um hist�rico destino tur�stico ao norte do Rio de Janeiro, abriu 13 centros de apoio no domingo diante das previs�es de chuva, onde foram atendidos 643 pessoas, de acordo com o �ltimo relat�rio.
O governo estadual montou um gabinete de crise e refor�ou as equipes de bombeiros, m�quinas e equipamentos para os trabalhos de aux�lio no local, explicou no Twitter o governador do Rio de Janeiro, Cl�udio Castro.
Cerca de 150 militares realizaram resgates pela manh�, com o apoio das for�as especializadas.
Petr�polis foi atingida em 15 de fevereiro pela pior tempestade desde 1932, que provocou deslizamentos de terra em bairros constru�dos nas encostas de morros e enchentes. Cerca de 233 mortos foram registrados.
Segundo cientistas, as mudan�as clim�ticas est�o agravando a frequ�ncia e a intensidade das chuvas.
PETR�POLIS