"N�o � a resposta � guerra na Ucr�nia, mas faz parte da resposta", disse o chefe da diplomacia europeia Josep Borrell em um encontro com ministros de Rela��es Exteriores e de Defesa do bloco.
"Quando come�amos a trabalhar, n�o pod�amos imaginar que no �ltimo momento da aprova��o a situa��o estaria t�o ruim e que a Europa enfrentaria um desafio t�o grande", acrescentou.
"A UE n�o est� suficientemente equipada para fazer frente �s amea�as e desafios atuais", alerta o documento elaborado para a reuni�o, ao qual a AFP teve acesso.
A Uni�o Europeia utilizar� os Grupos T�ticos criados em 2007 para constituir esta for�a de rea��o de cinco mil soldados.
A for�a seria integrada por "componentes terrestres, a�reos e mar�timos" e dotada de meios de transporte para poder "realizar interven��es de salvamento e evacua��o de cidad�os europeus" pegos em conflitos.
Os compromissos militares da UE ser�o abordados com o presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, nesta quinta-feira durante uma c�pula extraordin�ria da Organiza��o do Tratado do Atl�ntico Norte (Otan).
Ap�s essa reuni�o extraordin�ria, ser� realizada em Bruxelas uma c�pula da UE, dedicada a discutir as consequ�ncias da guerra na Ucr�nia para a seguran�a na Europa.
Os EUA destacaram mais de 100 mil soldados e recursos militares significativos na Europa para ajudar a fortalecer as defesas no flanco oriental da Otan.
O custo desse envio pelos pa�ses b�lticos, Pol�nia, Rom�nia, Bulg�ria e Eslov�quia ser� um dos temas na pauta.
O acordo da UE n�o inclui metas quantitativas, mas 21 dos pa�ses do bloco que tamb�m integram a Otan j� se comprometeram a dedicar 2% de seus respectivos PIB ao or�amento militar para 2024.
Alemanha, B�lgica e Dinamarca, tr�s pa�ses que est�o atrasados neste compromisso, anunciaram recentemente fortes incrementos em seus or�amentos militares.
Os europeus tamb�m investiram em capacidades em falta atualmente, entre elas drones, tanques, sistemas de defesa antia�reos e antim�sseis.
BRUXELAS