Gra�as aos "altos n�veis de imunidade alcan�ados na popula��o espanhola", o pa�s pode avan�ar para "uma estrat�gia diferente" que concentre seus esfor�os "nas pessoas e �reas de maior vulnerabilidade", disse a pasta em um comunicado.
Assim, os testes de diagn�stico � covid-19 deixar�o de ser realizados em todos os casos suspeitos, para priorizar "pessoas com fatores de vulnerabilidade (mais de 60 anos, imunocomprometidos e gr�vidas)", profissionais de sa�de e "casos graves", explicou.
Al�m disso, a partir de segunda-feira, quando entrar� em vigor a nova estrat�gia, "os casos confirmados leves e assintom�ticos n�o entrar�o em isolamento" e as pessoas que tiveram contato com infectados n�o ter�o de fazer quarentena, acrescentou.
Essa estrat�gia poder� ser revertida se houver "uma mudan�a significativa na tend�ncia que indique uma circula��o descontrolada" do coronav�rus, disse o Minist�rio da Sa�de espanhol, que desde a semana passada deixou de publicar dados atualizados da covid diariamente para faz�-lo duas vezes por semana.
Na Espanha, onde mais de 92% da popula��o com mais de 12 anos recebeu o esquema vacinal completo e 51% de seus 47 milh�es de habitantes receberam inclusive uma dose de refor�o, o governo havia anunciado semanas atr�s que avan�aria para uma gest�o do coronav�rus como uma doen�a end�mica, com a qual se convive normalmente.
O presidente do governo, o socialista Pedro S�nchez, afirmou no in�cio de mar�o que "muito em breve" a m�scara deixar� de ser obrigat�ria em ambientes internos, uma vez que o pa�s observa um "horizonte (...) de supera��o da pandemia" .
Desde o in�cio da pandemia, h� mais de dois anos, a Espanha registrou mais de 102 mil mortes e 11,3 milh�es de infec��es.
MADRI