Grupos de universit�rios e encapuzados protagonizaram dist�rbios nas imedia��es do pal�cio presidencial La Moneda, ap�s uma convoca��o para comemorar o "Dia do Jovem Combatente", em mem�ria de dois irm�os assassinados em 1985 por agentes da ditadura de Augusto Pinochet (1973-1990).
Todos os anos nesta data h� incidentes noturnos em bairros da periferia de Santiago, com barricadas e confrontos com a pol�cia.
Desde a manh� desta ter�a, a avenida Alameda, principal art�ria do centro de Santiago, est� fechada ap�s confrontos espor�dicos entre estudantes, encapuzados e agentes das for�as especiais.
A manifesta��o voltou a paralisar uma parte da capital chilena, quatro dias depois de outra passeata estudantil, que exigia o aumento da quantia destinada pelo Estado para sua alimenta��o e resultou em um jovem baleado por um policial, que usou sua arma ap�s ser atacado por manifestantes.
Um ve�culo com oficiais da For�a A�rea do Chile tamb�m foi atacado com pedras e paus.
Os dist�rbios, com express�es de viol�ncia e destrui��o em espa�os p�blicos, ofuscaram as primeiras semanas do governo de Boric, que h� uma d�cada liderou protestos de estudantes a favor de educa��o p�blica, gratuita e de qualidade.
Agora, o governo Boric enfrenta a dif�cil equa��o de manter o direito �s manifesta��es enquanto resguarda a ordem p�blica.
"Continuaremos trabalhando para que os cidad�os possam viver suas vidas com tranquilidade; faremos isso por meio do di�logo (...), mas tamb�m buscando modernizar nossas pol�cias e tornar seu trabalho mais eficiente", disse nesta ter�a a ministra do Interior e Seguran�a, Izkia Siches.
A pol�cia chilena enfrenta v�rias den�ncias por viola��es de direitos humanos cometidas durante os protestos em massa que se seguiram � explos�o social de 18 de outubro de 2019.
No entanto, as declara��es dos principais porta-vozes do novo governo suscitaram cr�ticas de v�rios setores por consider�-los pouco cautelosos em rela��o �s for�as de seguran�a, em um momento de desgaste dos cidad�os diante dos frequentes dist�rbios das sextas-feiras, com a destrui��o de pontos de �nibus, bloqueios de ruas e esta��es de metr� e danos ao com�rcio.
"N�o vamos tolerar ataques violentos, seja a tentativa de incendiar um estabelecimento comercial ou, mais grave, agress�es a nossos funcion�rios dos Carabineros", acrescentou Siches.
SANTIAGO