(none) || (none)
UAI
Publicidade

Estado de Minas PEQUIM

Ucranianos na China combatem desinforma��o sobre a guerra com a R�ssia


30/03/2022 08:29

A milhares de quil�metros de seu pa�s consumido pelo conflito, um grupo de ucranianos na China se encontra diante de uma guerra informativa, combatendo o vi�s pr�-russo, os trolls e a censura.

Cerca de 300 tradutores volunt�rios ucranianos, junto com alguns que vivem no exterior, transmitem, em chin�s, eventos-chave da guerra russa contra seu pa�s.

Para isso, se valem de um site chamado "Not�cias da Ucr�nia", uma edi��o chinesa do site de not�cias estatal Ukrinform, assim como canais no aplicativo de mensagens WeChat e no YouTube.

Suas mensagens se dirigem ao p�blico chin�s que recebe, em geral, informa��o pr�-russa sobre a invas�o da Ucr�nia, em um pa�s como a China, que � um dos poucos aliados que Moscou possui.

"Canalizamos toda a energia, ansiedade e dor para fazer algo", comentou � AFP Liddia Zhgyr, uma educadora ambiental de 29 anos de Cherkasy, no centro da Ucr�nia.

A invas�o russa da Ucr�nia causou milh�es de mortos e 10 milh�es de desalojados, dos quais 3,9 milh�es deixaram o pa�s, segundo a ONU.

Provocou condena��es mundiais, mas n�o de Pequim, que antes prestou apoio diplom�tico � R�ssia.

Em uma conversa telef�nica, na semana passada, o presidente americano, Joe Biden, advertiu o seu par chin�s, Xi Jinping, que vai haver "consequ�ncias" caso a China ofere�a apoio material � R�ssia.

Por�m, as tentativas de Washington de isolar Moscou n�o conseguiram mudar a postura de Pequim.

Diante disso, volunt�rios ucranianos lutam para mudar a percep��o da opini�o p�blica chinesa.

Ap�s o choque inicial da guerra, Liddia decidiu ajudar a enfrentar o que qualifica como um "vazio informativo" chin�s sobre o conflito.

H� pouco, um pequeno grupo se reuniu em um caf� da moda em Pequim para discutir o conte�do do seu canal de YouTube em chin�s, que obteve 1.000 novos inscritos na primeira semana desde seu lan�amento, apesar de requerer um VPN para superar o bloqueio chin�s.

"A maioria das pessoas nas redes sociais chinesas apoia a R�ssia", comentou Liddia. "Mas tamb�m creio que a maioria n�o possui acesso � informa��o imparcial".

O grupo criou outro canal no aplicativo de mensagens WeChat para publicar v�deos do conflito com legendas em chin�s.

Muitos v�deos s�o bloqueados pelos censores, apesar dos volunt�rios evitarem subir conte�do gr�fico e os aplicativos mais usados pela di�spora ucraniana s�o inacess�veis na China.

"A grande desvantagem para n�s � que n�o h� not�cias oficiais da Ucr�nia na China", acrescentou, enquanto os meios estatais russos possuem v�rios jornalistas na China.


receba nossa newsletter

Comece o dia com as not�cias selecionadas pelo nosso editor

Cadastro realizado com sucesso!

*Para comentar, fa�a seu login ou assine

Publicidade

(none) || (none)