"O bal� Spartacus, de Aram Khachaturian, ser� apresentado em 2 de abril de 2022 no palco hist�rico do Bolshoi", informou o teatro em um comunicado.
"O Bolshoi remeter� a renda obtida com este espet�culo lend�rio, encenado por Yuri Grigorovitch, �s fam�lias dos soldados mortos durante a opera��o militar russa na Ucr�nia", acrescentou.
Segundo a nota, o espet�culo vai marcar o in�cio de uma ampla campanha beneficente de "Cortinas Abertas", lan�ada pelo minist�rio russo da Cultura para apoiar "aqueles que ajudam nosso ex�rcito", bem como para dar assist�ncia �s pessoas evacuadas da regi�o do Donbass (leste da Ucr�nia).
No �mbito desta campanha, v�rios teatros russos v�o apresentar espet�culos para organiza��es juvenis, de caridade, de ex-combatentes, assim como para os moradores das rep�blicas separatistas ucranianas de Donetsk e Lugansk, acrescentou o comunicado.
A estreia do bal� que glorifica as proezas de Spartacus, l�der de uma revolta de escravos contra o Imp�rio romano, ocorreu em dezembro de 1956 no palco do Teatro da �pera e Bal� de Leningrado (atual Teatro Mariinski de S�o Petersburgo), com coreografia de Leonid Jacobson.
Yuri Grigorovitch apresentou sua vers�o de Spartacus no Bolshoi em 1968.
"Para n�s, Spartacus n�o trata apenas de coragem e bravura, mas tamb�m de uma surpreendente for�a interior da liberdade", explicou o Bolshoi no comunicado.
"N�o trata de 'a��es da vida romana', mas � um bal� heroico masculino", ressaltou.
O regente de orquestra russo Tugan Sokhiev anunciou no come�o de mar�o ter deixado a fun��o de diretor musical do Teatro Bolshoi de Moscou e da Orquestra Nacional do Capit�lio de Toulouse, alegando press�es para se posicionar sobre os eventos na Ucr�nia.
Artistas, esportistas e celebridades russas se encontram em uma situa��o delicada desde o in�cio da opera��o russa no pa�s vizinho, em 24 de fevereiro.
Cobrados a declarar seu patriotismo ou a permanecer em sil�ncio na R�ssia, eles s�o, ao contr�rio, pressionados nos pa�ses ocidentais a se distanciarem publicamente da opera��o militar e do regime russo.
MOSCOU